Jornal Estado de Minas

IMUNIZAÇÃO

BH: escassez da CoronaVac também afeta a 2ª dose dos trabalhadores da saúde

Assim como para os idosos de 66 a 64 anos, a aplicação da segunda dose para os profissionais da saúde está suspensa em Belo Horizonte por falta de vacinas da CoronaVac. A prefeitura da cidade informou que ainda são necessárias cerca de 7 mil doses para a conclusão do esquema vacinal dos trabalhadores de 43 a 49 anos. O quantitativo refere-se apenas às segundas doses. 


A administração municipal, seguindo a orientação do Plano Nacional de Imunização, não guardou as segundas doses do imunizante produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, a partir da 7ª remessa recebida pela capital mineira.





A falta da CoronaVac em BH também afeta a aplicação da última etapa da imunidade contra o coronavírus dos idosos de 66, 65 e 64 anos. “É importante esclarecer que a aplicação da segunda dose para além dos 28 dias não compromete a eficácia da vacina”, afirmou a Secretaria Municipal de Saúde em nota.

De acordo com a prefeitura, a capital mineira recebeu 16.400 doses da CoronaVac na segunda-feira (10/5). Antes, o estoque contava com cerca de 10 mil doses do imunizante. O quantitativo somado foi suficiente para ampliar, na terça-feira (11/5), a segunda dose para idosos de 67 anos, que é formado por cerca de 26 mil pessoas.

A continuidade da aplicação de segundas doses para os trabalhadores da saúde de 43 a 49 anos e para as pessoas abaixo de 67 anos depende da chegada de uma nova remessa da CoronaVac. A Secretaria Municipal de Saúde disse garantir a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para andamento do processo.





O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.





  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.





Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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