O secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, informou nesta quinta-feira (13/5) que Minas Gerais já está se preparando para a possibilidade de ocorrência de uma terceira onda de casos de COVID-19. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa na Cidade Administrativa, no início desta tarde.
“Quanto à possibilidade de uma terceira onda, o estado vem se preparando para ela. Não significa que ela vai acontecer e se acontecer qual será o tamanho dela, mas, continuaremos expandindo leitos, mantendo os leitos financiados pelo estado, continuaremos comprando o kit intubação, tentando normalizar o estoque dos hospitais”, informou Fábio.
O médico ainda informou que o estado está mudando a forma de abastecimento da rede de gases medicinais em hospitais – que inclui o oxigênio, que chegou a faltar em unidades de saúde de todo o país.
“Estamos financiando essa qualificação, que fica como legado. Então nossa expectativa é que, caso venha uma terceira onda, o estado e os hospitais estejam preparados para ela”, afirmou.
O secretário de Saúde ainda ressaltou a importância do crescimento da vacinação e o comportamento da população em fazer uso de máscara, praticar distanciamento social e higiene das mãos.
“Se a gente conseguir segurar esse vírus durante esse período de aumento de vacinação, acredito que também consigamos ter uma onda, caso venha, com menor impacto. Mas depende muito do comportamento da população e da vacinação”, concluiu.
Nesta quinta, também foi anunciado o retorno de duas novas regiões para a onda amarela, no programa Minas Consciente. Segundo o secretário, os indicadores atuais são favoráveis à flexibilização do comércio no estado e não indicam que a onda roxa – mais restritiva – seja imposta na próxima semana.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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