Fiscais, garis e assistentes sociais realizaram uma carreata e um ato de protesto em frente à Secretaria Municipal de Saúde na manhã desta quinta-feira (13/5), em Belo Horizonte. Liderada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), a manifestação teve como objetivo reinvindicar a vacinação das três categorias contra a COVID-19.
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"Não é pedido para furar fila. É para ser incluído no plano municipal." Em Belo Horizonte, são 300 fiscais. Os garis são cerca de 4 mil trabalhadores, cerca de 500 da prefeitura e outros 3,5 mil terceirizados.
O presidente do Sindibel, Israel Arismar, argumenta que as três categorias, que estão na linha de frente de enfrentamento desde o início da pandemia, ficaram de fora do plano nacional e do plano municipal de vacinação.
Esses servidores fizeram manifestações, entraram em greve, até que foi realizado um cadastro para uma possível vacinação. No entanto, segundo Israel, o cadastro não saiu do papel. "A prefeitura, para apaziguar os ânimos, anunciou para a imprensa que faria o cadastro desses trabalhadores. Isso tem mais de 30 dias. De fato, a prefeitura fez o cadastro, mas a vacinação não ocorreu".
Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu o cadastro com os nomes de garis, fiscais e os servidores da assistência que estão trabalhando em campo. "O cadastro em si não significa a inclusão no plano. Muito menos uma perspectiva de quando será a vacinação". De acordo com Israel, a prefeitura informou que enviou ofício ao Ministério da Saúde, solicitando autorização para incluir as categorias no cadastro municipal.
Ele lembra que mais de 13 cidades já vacinaram fiscais. "Independentemente de estar presente no Plano Nacional, os municípios entenderam que teria autonomia para vacinar ou definir os critérios de vacinação de acordo com sua realidade".