Apesar das flexibilizações do isolamento social em Minas Gerais, o estado ainda tem ocupação de 80% nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) COVID. Já os de enfermaria estão com 74,68% de ocupação nos hospitais mineiros. Os números são desta quinta-feira (13/05).
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a incidência de hospitalizações caiu 7% na última semana. O chefe da pasta, Fábio Baccheretti, explica que, mesmo com queda na entrada de novos pacientes, os infectados têm ficado mais tempo internados, possivelmente por conta das novas cepas.
“Nesse momento estamos percebendo uma permanência maior do paciente pós-COVID nos hospitais”, observou. Baccheretti destacou que o momento ainda exige cautela, porém a capacidade assistencial do estado foi restabelecida.
“Temos algumas regiões que estão tendo alívio, por apresentarem uma folga na capacidade assistencial. Saímos do momento de colapso, vivenciado há 50 dias, em que todo o estado estava na mesma situação ruim, o que não viabilizava transferência de pacientes entre macros. Voltamos ao patamar normal, em que o estado passa a ser heterogêneo de novo. Algumas regiões estão indo bem, com tendência de melhora. Outras estão estabilizadas”, explicou.
Onda roxa
Ainda segundo Baccheretti, a superação do cenário de colapso é reflexo da onda roxa, medida emergencial adotada em março para conter o avanço do novo coronavírus no momento mais crítico da pandemia no estado.
“A nossa conclusão é que a onda roxa foi efetiva e ajudou a salvar vidas. Conseguimos reduzir a projeção do pico em até 20%. Isso significa que o pico de óbitos, que foi de 504, poderia ter sido de 600”, destacou.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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