A pandemia não deve ser empecilho para o rico patrimônio cultural de Minas ficar ao deus-dará: é preciso cuidar, restaurar e ficar de olho para evitar deterioração. Assim, em Ouro Branco, na Região Central de Minas, foi dada a largada nesta quinta-feira (13) para as obras na Matriz de Santo Antônio, do século 18.
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A assinatura da ordem serviço contou com a presença do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, que visitou vários monumentos na sede municipal de Ouro Branco e no distrito de Itatiaia.
Histórico da Matriz de Santo Antônio, em Ouro Branco
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1949, a Matriz de Santo Antônio é anterior a 1717, ano de emissão de uma certidão do primeiro casamento que teria ocorrido na Igreja.
Para especialistas, o altar de São Miguel e Almas foi revestido de ouro pelo mestre pintor Antônio de Caldas em 1745, assim como o altar de Nossa Senhora do Rosário.
Para especialistas, o altar de São Miguel e Almas foi revestido de ouro pelo mestre pintor Antônio de Caldas em 1745, assim como o altar de Nossa Senhora do Rosário.
Data de 1754 uma petição dos residentes da paróquia e uma autorização do ouvidor geral para o douramento do altar-mor, que se iniciou em 1755, de acordo com a documentação.
Os altares revestidos por ouro refletem o estilo mais evoluído do Barroco mineiro.
Os altares revestidos por ouro refletem o estilo mais evoluído do Barroco mineiro.
As obras na fachada da Igreja, feitas pelo pedreiro Domingos Coelho, foram concluídas em 1771 e 1777. A construção da Matriz terminou em 1779, data inscrita em seu frontispício.