O boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nesta quinta-feira (13/5) mostra que a COVID-19 tem evoluído na capital mineira. Os três indicadores-chave que monitoram o comportamento da doença apresentaram aumentos significativos.
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COVID-19: Minas Gerais vai ter aplicativo para agendar vacinaçãoProfissionais da saúde de BH fazem ato simbólico em frente à prefeituraMG se prepara para terceira onda de COVID-19, diz secretário de Saúde coronavirusbhMinas Gerais chega a 37 mil mortes pela COVID-19Minas recebe mais 207.800 doses da CoronaVac e vai priorizar segunda doseVacina em BH: pessoas com comorbidades têm até domingo para fazer cadastroOs leitos de enfermaria para pacientes com COVID-19, que registravam uma ocupação de 56,9% no boletim dessa quarta-feira, agora estão com 58,9% de demanda. O número indica que o patamar está em nível intermediário, ou seja, no amarelo. Na rede SUS, houve um acréscimo no número de vagas ocupadas, indo de 58,2% para 60,1%. Na rede particular, o mesmo comportamento: o índice saltou de 54,5% para 57,3%.
A taxa de transmissão também está em alta em Belo Horizonte. O indicador, que subiu pelo quarto dia consecutivo, está em 1,02. Nessa quarta-feira, estava em 1, patamar limite do nível amarelo.
O fator RT de 1,02 é o maior registrado em BH desde o dia 1º de abril, quando o indicador registrava 1,06. De lá para cá, aumentos foram constatados, mas o patamar máximo atingido foi de 1,01, no dia 29 de abril.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou, até o momento, 190.939 pessoas infectadas pela COVID-19, sendo 1.467 novos diagnósticos acrescentados ao boletim nas últimas 24 horas. Ao todo, 4.649 pessoas já morreram por causa da doença, sendo 27 vidas perdidas em relação ao informe dessa quarta-feira.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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