O governo de Minas Gerais espera para esta sexta-feira (14/5) a chegada de mais 101.600 doses da CoronaVac, vacina contra a COVID-19. Segundo o Executivo, esta remessa, a 20ª a chegar ao estado, deve ser usada para a aplicação da segunda dose em quem está atrasado e nas pessoas que estão em tempo hábil para a vacinação.
“É importante que as pessoas que tomaram a primeira dose, mesmo que já tenham ultrapassado os 28 dias de intervalo ideal recomendado pelo fabricante da CoronaVac, procurem o posto de saúde para receber a segunda dose”, explica o governo. O estado lembra que a imunidade ao coronavírus só é alcançada com a aplicação das duas doses.
Em maio, Minas Gerais recebeu 338.400 da CoronaVac. Em entrevista coletiva na semana passada, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, disse que Minas precisa de 370 mil doses para colocar em dia a vacinação das pessoas que ficaram com a segunda dose em atraso pela falta do imunizante. Muitas prefeituras tiveram que interromper o processo por conta disso.
Nesta quinta-feira, Minas recebeu 207.800 doses da CoronaVac. “A logística de distribuição desta 20ª remessa e das outras 630.550 mil doses recebidas, na quinta-feira (13/5), na Central da Rede de Frio do estado, via terrestre, está sendo concluída e logo será divulgada, assim como os quantitativos para as 28 regionais e os 853 municípios”, diz o governo.
De acordo com a página do “vacinômetro” de Minas Gerais, até o momento, 3.971.475 pessoas receberam a primeira dose das vacinas (CoronaVac, Astrazeneca ou Pfizer) contra a COVID-19 no estado. A segunda dose já foi aplicada em 2.008.420 pessoas dos grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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