A Prefeitura de Cássia, no Sul de Minas, endureceu as regras para deter o avanço da COVID-19 após aumento de casos da doença. O novo decreto do prefeito Rêmulo Carvalho Pinto começa a valer nesta sexta-feira (14/5). A proibição de consumo de bebida e alimentos em via pública e da prática de esportes coletivos estão entre as regras.
De acordo com a prefeitura, a decisão foi tomada após o aumento de casos e mortes por COVID-19, além da crescente demanda de internações nos hospitais da cidade e da região. Nos últimos 10 dias, o município somou 67 registros positivos do novo coronavírus, quatro mortes e cinco pacientes foram hospitalizados.
Ao todo, Cássia, soma 859 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 27 óbitos pela doença. Nesse cenário, a prefeitura decidiu endurecer as medidas e publicou o novo decreto. As medidas serão aplicadas independentemente da classificação de ondas do programa Minas Consciente.
Segundo o decreto, bares, conveniências, lanchonetes e pizzarias podem funcionar apenas por delivery ou com controle de fluxo de pessoas para evitar aglomeração até as 20h. O documento não permite mesas e cadeiras nos estabelecimentos e consumo de comida ou bebida no local e em via pública. Os restaurantes só podem funcionar no horário do almoço.
Os supermercados estão autorizados desde que os responsáveis façam o controle do fluxo de pessoas com fichas, sendo cinco por caixa operante. Além disso, é obrigatória a desinfecção de carrinhos e cestinhas após o uso de cada cliente.
O decreto proíbe música ao vivo em bares, eventos, utilização de parques infantis e espaços kids. A prática de jogos de mesas, torneios e campeonatos de baralhos ou similares também estão proibidos. O comércio ambulante, a prática de esportes coletivos, como o futebol e a cavalgada, também não podem acontecer.
Academias, salões de beleza, atividades religiosas e casamentos também precisam controlar o fluxo de pessoas. As piscinas em clubes só podem ser utilizadas para natação e hidroginástica, mesmo assim, com agendamento e controle de temperatura dos participantes.
Surto em asilo
Dos 67 casos confirmados de COVID-19, segundo a prefeitura, 17 são idosos do Lar São Vicente de Paulo, além de uma idosa que morreu no começo da semana. Funcionários do asilo, que tem 57 internos, também testaram positivo e foram afastados para cumprir isolamento domiciliar.
Por causa disso, a direção da casa de repouso teve que improvisar uma enfermaria na Casa do Menor, que fica dentro do complexo do lar, para separar os infectados dos pacientes sãos, que ficam no pavilhão superior.
Todos os 17 pacientes na enfermaria improvisada estão em estado de saúde estável até a noite dessa quinta-feira (13/5), recebendo cuidados nas 24 horas do dia.
Cinco pacientes do Lar São Vicente de Paulo estão internados na ala destinada a pacientes com COVID-19 no Instituto São Vicente de Paulo, hospital da cidade, e até o último boletim divulgado às 14h de ontem, apenas um dos internados usava oxigênio para ajudar na respiração.
Os boletins são divulgados apenas para a família dos internados. O hospital não possui UTI e os pacientes que dependem de tratamento mais intensivos precisam ser encaminhados para Passos ou Franca (SP), mas as duas cidades estão com as UTIs lotadas.
A ala destinada à COVID no hospital local tem 11 pacientes de Cássia, dois de Capetinga, dois de Claraval e dois de Ibiraci, conforme boletim divulgado nessa quinta.
Todos os 17 pacientes na enfermaria improvisada estão em estado de saúde estável até a noite dessa quinta-feira (13/5), recebendo cuidados nas 24 horas do dia.
Cinco pacientes do Lar São Vicente de Paulo estão internados na ala destinada a pacientes com COVID-19 no Instituto São Vicente de Paulo, hospital da cidade, e até o último boletim divulgado às 14h de ontem, apenas um dos internados usava oxigênio para ajudar na respiração.
Os boletins são divulgados apenas para a família dos internados. O hospital não possui UTI e os pacientes que dependem de tratamento mais intensivos precisam ser encaminhados para Passos ou Franca (SP), mas as duas cidades estão com as UTIs lotadas.
A ala destinada à COVID no hospital local tem 11 pacientes de Cássia, dois de Capetinga, dois de Claraval e dois de Ibiraci, conforme boletim divulgado nessa quinta.
O município aumentou os recursos repassados ao Instituto para auxiliar nesse momento crítico de surto no Lar São Vicente de Paulo.
Diante do aumento de casos, Cássia regrediu para a onda vermelha do Minas Consciente, que prevê restrições de atividades que aglomeram pessoas.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Eliane David de Oliveira, Cássia tem feito a sua parte na orientação da população, como uso de máscara, sair de casa somente se necessário, usar álcool em gel e evitar aglomerações. "Diante do aumento de casos e do surto no Lar São Vicente de Paulo, estamos fazendo a nossa parte e é muito importante a população colaborar", alertou.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Eliane David de Oliveira, Cássia tem feito a sua parte na orientação da população, como uso de máscara, sair de casa somente se necessário, usar álcool em gel e evitar aglomerações. "Diante do aumento de casos e do surto no Lar São Vicente de Paulo, estamos fazendo a nossa parte e é muito importante a população colaborar", alertou.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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