Um volume de 2.582 denúncias de irregularidades na vacinação contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) em Minas Gerais foi protocolada no Ministério Público (MPMG) desde o nício do processo. A média é de 22 queixas por dia desde a aplicação da primeira dose, em 18 de janeiro de 2021.
São denúncias variadas que segundo o MPMG podem ser levadas aos promotores de justiça, desde fura-filas, "desrespeito à ordem de prioridade da vacinação, extravio de insumos (seringas, luvas, agulhas, etc) e extravio de vacinas".
Para se ter uma ideia do volume de denúncias, se cada um representar uma dose perdida ou desviada, daria para se fazer a aplicação em todos os habitantes do Bairro Primeiro de Maio (2.421 moradores), na Região Norte de BH, que tem sérios problemas de vulnerabilidade social.
Daria também para conferir a imunidade parcial da primeira dose a todos que moram no Mangabeiras (2 mil habitantes), bairro da Região Centro-Sul com grande concentração de idosos.
Os desvios de vacinas ou extravio de insumos e mesmo furar a fila da vacinação pode configurar diversos tipos de crime, segundo o MPMG, como abuso de autoridade, corrupção ativida ou passiva, peculato e concussão.
O órgão recomenda que as denúncias sejam feitas à Ouvidoria do MPMG por ligação gratúita pelo telefone 127, pelo site do MPMG ou pessoalmente em uma Promotoria de Justiça do estado. O denunciante precisará relatar o fato com todas as informações que tiver, como data, nomes dos envolvidos, local, irregularidade. "Caso tenha, anexe ou apresente documentos, mensagens, vídeos, áudios ou fotos que comprovem o fato e auxiliem as investigações".
Em Belo Horizonte, as denúncias também podem ser feitas no site da PBH. O governo de Minas também tem canais para esse tipo de desvio na Ouvidoria-Geral do Estado ou Disque-Saúde (136).
Denúncias de desvios de vacinas destinadas a grupos prioritários como os de enfrentamento à pandemia para autoridades da secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) e até funcionários em teletrabalho deram origem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em 11 de março de 2021, à chamada CPI dos Fura-fila.
Os trabalhos apuram possíveis irregularidades na aplicação de vacinas contra a COVID-19 em servidores e também sobre o montante de recursos aplicados pelo governo nas ações de combate ao vírus.
As denúncias levaram o governador Romeu Zema (NOVO) a exonerar o então secretário de estado de saúde, Carlos Eduardo Amaral e outros funcionários públicos que foram vacinados de forma indevida.
Ao todo uma lista com 828 servidores foi divulgada pela SES-MG para a apreciação dos parlamentares, que vão decidir quais deles receberam doses indevidas e que poderão ser punidos pelos desvios.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
São denúncias variadas que segundo o MPMG podem ser levadas aos promotores de justiça, desde fura-filas, "desrespeito à ordem de prioridade da vacinação, extravio de insumos (seringas, luvas, agulhas, etc) e extravio de vacinas".
Para se ter uma ideia do volume de denúncias, se cada um representar uma dose perdida ou desviada, daria para se fazer a aplicação em todos os habitantes do Bairro Primeiro de Maio (2.421 moradores), na Região Norte de BH, que tem sérios problemas de vulnerabilidade social.
Daria também para conferir a imunidade parcial da primeira dose a todos que moram no Mangabeiras (2 mil habitantes), bairro da Região Centro-Sul com grande concentração de idosos.
Os desvios de vacinas ou extravio de insumos e mesmo furar a fila da vacinação pode configurar diversos tipos de crime, segundo o MPMG, como abuso de autoridade, corrupção ativida ou passiva, peculato e concussão.
O órgão recomenda que as denúncias sejam feitas à Ouvidoria do MPMG por ligação gratúita pelo telefone 127, pelo site do MPMG ou pessoalmente em uma Promotoria de Justiça do estado. O denunciante precisará relatar o fato com todas as informações que tiver, como data, nomes dos envolvidos, local, irregularidade. "Caso tenha, anexe ou apresente documentos, mensagens, vídeos, áudios ou fotos que comprovem o fato e auxiliem as investigações".
Em Belo Horizonte, as denúncias também podem ser feitas no site da PBH. O governo de Minas também tem canais para esse tipo de desvio na Ouvidoria-Geral do Estado ou Disque-Saúde (136).
CPI dos Fura-filas
Denúncias de desvios de vacinas destinadas a grupos prioritários como os de enfrentamento à pandemia para autoridades da secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) e até funcionários em teletrabalho deram origem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em 11 de março de 2021, à chamada CPI dos Fura-fila.
Os trabalhos apuram possíveis irregularidades na aplicação de vacinas contra a COVID-19 em servidores e também sobre o montante de recursos aplicados pelo governo nas ações de combate ao vírus.
As denúncias levaram o governador Romeu Zema (NOVO) a exonerar o então secretário de estado de saúde, Carlos Eduardo Amaral e outros funcionários públicos que foram vacinados de forma indevida.
Ao todo uma lista com 828 servidores foi divulgada pela SES-MG para a apreciação dos parlamentares, que vão decidir quais deles receberam doses indevidas e que poderão ser punidos pelos desvios.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas