Apesar de longas filas por conta da alta procura de vacinas em Belo Horizonte na manhã deste sábado (15/5), as últimas horas de funcionamento dos postos de vacinação – que fecharam às 16h – foram tranquilas e com pouco movimento.
Hoje puderam tomar a primeira dose pessoas com comorbidade de 41 a 34 anos. A partir de segunda-feira (17/5) também será incluída a faixa etária de 18 a 33 anos no grupo dos comórbidos.
Hoje puderam tomar a primeira dose pessoas com comorbidade de 41 a 34 anos. A partir de segunda-feira (17/5) também será incluída a faixa etária de 18 a 33 anos no grupo dos comórbidos.
Leia Mais
BH vacina pessoas de 18 a 33 anos com comorbidades a partir de 2ª-feiraCom vacinação a conta-gotas, Brasil tem morte acelerada entre jovensCoronaVac: 2ª dose deve ser regularizada em MG com chegada de 409 mil dosescoronavirusbhBH vacina pessoas de 18 a 33 anos com comorbidades nesta segunda (17)COVID-19: proximidade do inverno eleva a apreensão com a doençaNove regionais de Minas recebem vacinas para aplicação da segunda doseDentro de casa há mais de um ano, se abdicando inclusive de encontrar os pais, a técnica educacional tem hipertensão, diabetes e anemia. Ela explica que as lágrimas são um mix de sentimentos.
“Gratidão e tristeza também porque a gente poderia ter muita gente vacinando igual a mim”, protesta. “Agora é aguardar com muita ansiedade a segunda dose, continuar com os cuidados, orando e pedindo a Deus mais seriedade aos governantes.”
“Gratidão e tristeza também porque a gente poderia ter muita gente vacinando igual a mim”, protesta. “Agora é aguardar com muita ansiedade a segunda dose, continuar com os cuidados, orando e pedindo a Deus mais seriedade aos governantes.”
Emoção e tristeza
A empatia com os não-vacinados também é compartilhada por José Marques Machado Junior, de 58. “Muito bom ver que os profissionais são bem preparados, os enfermeiros muito cuidadosos. É muita emoção receber uma dose da vacina e saber que a única tristeza é que você poderia ter recebido antes e muita gente ainda tem que tomar.”
Por ser hipertenso, o analista administrativo permanece em home office. “Agora espero a segunda dose, mas não dá pra explicar o alívio que você sente em ter tomado a primeira. Ao mesmo tempo, a gente pensa que tanta gente ainda não tomou e tantas outras morreram. Dá um sentimento de 'será que precisava de tanta gente ter morrido?’. Infelizmente temos uma classe política que não se preocupa com a população”, reclama.
Pontos de vacinação
O sábado teve vacinação em 41 postos fixos e extras localizados em todas as regionais da capital. Há também opção para quem não quer sair do carro. São quatro pontos de drive-thru.
Por enquanto, só vacina quem preencheu o cadastro no Portal da Prefeitura até 3 de maio. Quem se cadastrou após a data deve aguardar o próximo chamamento da prefeitura.
"Além de ter preenchido o cadastro no site, é necessário reunir documentos como exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica. Esses documentos devem conter o número do registro do respectivo conselho de classe, de forma legível, e ter sido emitido em até 12 meses antes da data do cadastro", informou a prefeitura.
Ainda segundo a administração municipal, todas as declarações apresentadas são de total responsabilidade da pessoa e de quem as emitiu. O cadastro será enviado aos órgãos de controle externo e, em caso de informações inverídicas, ficarão sujeitos às responsabilizações administrativas, civis e penais aplicáveis.
No momento da vacinação, o público precisa seguir as seguintes orientações: apresentar exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica emitidos em até 12 meses antes da data do cadastro; apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência em Belo Horizonte.
Além disso, não pode ter recebido a vacina contra a COVID ou qualquer outro imunizante nos últimos 14 dias. Também é necessário que a pessoa não tenha apresentado os sintomas ou ter contraído COVID-19 nos últimos 30 dias.
Além disso, não pode ter recebido a vacina contra a COVID ou qualquer outro imunizante nos últimos 14 dias. Também é necessário que a pessoa não tenha apresentado os sintomas ou ter contraído COVID-19 nos últimos 30 dias.
Idosos
Idosos de 60 anos seguem recebendo a primeira dose da AstraZeneca. Já o público de 89 anos ou mais está sendo vacinado com a segunda dose, também da AstraZeneca.
Em relação à segunda dose da CoronaVac, o público de 67 anos e mais que ainda não foi a um dos locais de vacinação, poderá se imunizar na próxima semana.
Seguindo a orientação do Plano Nacional de Imunização, a Secretaria Municipal de Saúde não guardou as segundas doses do imunizante para os públicos de 66, 65 e 64 anos.
A prefeitura ainda não anunciou a vacinação deste público, o que deve ocorrer na próxima semana, já que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) anunciou a chegada de novas doses.
Em relação à segunda dose da CoronaVac, o público de 67 anos e mais que ainda não foi a um dos locais de vacinação, poderá se imunizar na próxima semana.
Seguindo a orientação do Plano Nacional de Imunização, a Secretaria Municipal de Saúde não guardou as segundas doses do imunizante para os públicos de 66, 65 e 64 anos.
A prefeitura ainda não anunciou a vacinação deste público, o que deve ocorrer na próxima semana, já que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) anunciou a chegada de novas doses.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
-
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
-
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
-
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás