A ansiedade que tomou conta ao longo dos últimos meses finalmente vai ter um alívio para os jovens entre 18 e 33 anos com comorbidades. A partir desta segunda-feira (17/5), Belo Horizonte amplia a vacinação para atender este público. Para se vacinar, é necessário ter preenchido o cadastro no portal da Prefeitura até 3 de maio, às 23h59.
Leia Mais
Pessoas com comorbidades de 40 a 59 anos vacinam na terça em Ouro PretoNove regionais de Minas recebem vacinas para aplicação da segunda doseVacinados em BH se emocionam e cobram imunizantes para todos coronavirusbhCOVID-19: Minas Gerais registra 49 mortes e 2.125 casos em 24 horasIsolamento diminui e contaminação pela COVID-19 cresce em Belo HorizonteTodas as declarações apresentadas são de total responsabilidade da pessoa e de quem as emitiu. O cadastro será enviado aos órgãos de controle externo e, em caso de informações inverídicas, ficarão sujeitos às responsabilizações administrativas, civis e penais aplicáveis.
Confira as orientações:
- Apresentar exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica emitidos em até 12 meses antes da data do cadastro;
- Apresentar documento de identificação com foto
- Apresentar comprovante de residência em Belo Horizonte
- Ter preenchido cadastro para a vacinação, de forma válida, até 23h59 de 3 de maio;- Não ter recebido vacina contra a COVID-19
- Não ter recebido qualquer outra vacina nos últimos 14 dias
- Não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias
Confira a lista de comorbidades:
- Diabetes mellitus
Qualquer indivíduo com diabetes
- Pneumopatias crônicas graves
Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos,
internação prévia por crise asmática); e outras doenças que causam
comprometimento pulmonar crônico.
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
HAR= Quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos anti-hipertensivos
- Hipertensão arterial estágio 3 PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade
- Doenças cardiovasculares
Insuficiência cardíaca (IC) IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association Cor-pulmonale
- Hipertensão pulmonar Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária
- Cardiopatia hipertensiva
Cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em
outros órgãos-alvo)
- Síndromes coronarianas Síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras)
- Valvopatias
Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras)
- Miocardiopatias e Pericardiopatias
Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática
- Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
- Arritmias cardíacas Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
- Cardiopatias congênita no adulto Cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento miocárdico.
- Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência)
- Doença cerebrovascular
Acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular
- Doença renal crônica
Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
- Imunossuprimidos
Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas; e outras doenças que causam imunossupressão (como síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos).
- Hemoglobinopatias graves
Doença falciforme e talassemia maior; e outras doenças raras.
- Obesidade mórbida
Índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40
- Síndrome de Down
Trissomia do cromossomo 21
- Cirrose hepática
Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C
- Outras doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas Doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington.
Vacinômetro
Pelo menos 31,9% do público alvo (população de 18 anos ou mais) na capital mineira já recebeu a primeira dose da vacina contra COVID-19. Outros 14,2% já receberam a segunda dose do imunizante, que agora são três: 725.511 doses da Coronavac, 318.756 da Astrazeneca e 86.022 da Pfizer.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas