A prefeitura de Belo Horizonte realiza nesta segunda-feira (17/5) mais uma etapa da vacinação contra a COVID-19. Dessa vez, será aplicada a primeira dose em jovens entre 18 e 33 anos com comorbidades.
No Centro de Saúde Pompéia, na Região Leste da capital mineira, a reportagem do Estado de Minas registrou nesta manhã dezenas de pessoas dentro e fora do local para receber a imunidade contra o coronavírus. Os postos fixos e extras recebem o público das 7h30 às 16h, e pontos de drive-thru, das 8h às 16h.
O jornalista Diego Franco, de 32 anos, foi uma das pessoas que enfrentou a fila do local para garantir a primeira dose da vacina. Ele disse que, entre o intervalo de alguns minutos, mais pessoas chegavam na unidade para serem imunizadas, o que prejudicava a organização e controle de aglomerações.
Foram cerca de duas horas de espera para conseguir ser atendido. “Apesar de ter um profissional do posto que ia lá e pedir para as pessoas afastarem, naturalmente elas já ia chegando e se aproximando uma das outras. Acho que é a ansiedade de ser vacinado”, disse.
Foram cerca de duas horas de espera para conseguir ser atendido. “Apesar de ter um profissional do posto que ia lá e pedir para as pessoas afastarem, naturalmente elas já ia chegando e se aproximando uma das outras. Acho que é a ansiedade de ser vacinado”, disse.
Diagnosticado com diabetes tipo 1, uma das comorbidades listadas pelo Ministério da Saúde como prioritárias para a vacinação, Diego teve que abrir mão de comparecer presencialmente em seu trabalho, desde o início da pandemia, por causa do risco que correria caso fosse contaminado.
“É mais tranquilidade. Para ser um alívio completo tem que vacinar todo mundo. Vacina não é proteção individual, é proteção coletiva. Não adianta somente eu ser vacinado. Mas, só de pensar que se eu contrair a COVID-19 vou ter menos riscos de ficar internado ou ir a falecimento, acho que já é mais esperança de que as coisas irão melhorar”, relatou.
Apenas aqueles que fizeram o cadastro no portal da PBH até o dia 3 de maio poderão receber o imunizante nesta segunda. Além disso, é necessário que a pessoa não tenha desenvolvido sintomas da infecção nos últimos 30 dias e que não tenha tomado vacina para qualquer outra doença nas duas semanas anteriores.
Para comprovar a condição clínica, é preciso levar no momento da imunização, laudos médicos, como exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica com o número do registro do respectivo conselho de classe, de forma legível, emitido em até 12 meses antes. Documento de identificação e comprovante de residência também são exigidos pela prefeitura.
Todas as declarações apresentadas são de total responsabilidade da pessoa e de quem as emitiu. O cadastro será enviado aos órgãos de controle externo e, em caso de informações inverídicas, ficarão sujeitos às responsabilizações administrativas, civis e penais aplicáveis.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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