Após passar a semana passada inteira em ritmo acelerado, a taxa de transmissão da COVID-19 em Belo Horizonte apresentou queda nesta segunda-feira (17/05). No entanto, os níveis de ocupação dos leitos de terapia intensiva e de enfermaria na capital mineira foram na contramão e registraram alta.
O indicador só ficará em nível estável quando estiver abaixo de 1. De acordo com o boletim epidemiológico da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a taxa de transmissão, também chamada de fator RT, saiu de 1,03 e foi para 1,02. Apesar da queda, o índice ainda segue em nível amarelo, ou seja, considerado intermediário por especialistas do Executivo municipal.
O indicador só ficará em nível estável quando estiver abaixo de 1.
Já os leitos de terapia intensiva tiveram alta na ocupação em Belo Horizonte. No informe de sexta-feira (14/05), 79,2% das unidades estavam sendo utilizadas, número que, nesta segunda-feira, foi para 79,9%. O indicador está no nível vermelho de alerta, uma vez que está acima de 70%.
Somente na rede SUS a demanda foi de 83,9% para 85,9%. Por outro lado, houve queda na rede particular: de 73,9% para 72,8%.
Somente na rede SUS a demanda foi de 83,9% para 85,9%. Por outro lado, houve queda na rede particular: de 73,9% para 72,8%.
Em relação aos leitos de enfermaria, a ocupação subiu de 56,9% para 57,7%. Por estar acima de 50%, o indicador está no nível amarelo de alerta.
Na rede SUS, houve queda na demanda, indo de 57,7% para 56,7%. Em relação às unidades da rede particular, foi registrado um aumento considerável no uso das vagas, saltando de 55,8% para 59,3%.
Na rede SUS, houve queda na demanda, indo de 57,7% para 56,7%. Em relação às unidades da rede particular, foi registrado um aumento considerável no uso das vagas, saltando de 55,8% para 59,3%.
Casos e mortes
No boletim desta segunda-feira, houve um acréscimo de 1.642 novos casos confirmados de COVID-19 e de 49 mortes provocadas pela doença.
Ao todo, BH já registrou 193.869 diagnósticos positivos de coronavírus e 4.722 vidas perdidas.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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