Jornal Estado de Minas

DIÁLOGO

Kalil se reúne com metroviários e rodoviários de BH por vacinação

Representantes dos sindicatos dos trabalhadores do metrô e do transporte coletivo por ônibus de Belo Horizonte se reuniram, na tarde desta segunda-feira (17/5), com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), na prefeitura da capital mineira, para discutir a inclusão das categorias na fila de prioridades da vacinação contra a COVID-19.





Os metroviários, representados pelo Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG), momentos antes do encontro com Kalil, haviam marcado uma paralisação de 24 horas na próxima quinta-feira (20/5). 

De acordo com o presidente da entidade, Romeu José Machado Neto, o prefeito da capital mineira não deu uma data para que trabalhadores dos setores sejam vacinados, mas pediu para que os sindicatos dos metroviários e dos rodoviários fizessem uma lista de pessoas que ainda não foram imunizadas.

“O prefeito falou que não tem como garantir, agora, uma data para iniciar a vacinação dos trabalhadores do transporte. Ele não pôde dar uma data, mas pediu um levantamento de quantos empregados temos hoje que não tomaram a vacina ainda, tendo em vista que temos vários empregados que já tomaram por causa de idade ou comorbidade”, destacou Romeu.





Ainda segundo o presidente do Sindimetro-MG, Kalil pediu 30 dias aos representantes das categorias para dar uma resposta e prometeu tentar vacinas aos trabalhadores junto ao Ministério da Saúde. Apesar da reunião, a paralisação dos metroviários na quinta-feira está mantida.

“Até o momento está mantida. Amanhã (terça-feira) terá uma reunião entre os sindicatos que estão nessa mobilização, inclusive de metroviários e rodoviários de outros estados que têm a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) como base, como Recife e Maceió, para fazer uma avaliação. Com base nessa avaliação e com base no que foi falado na reunião com o prefeito vamos decidir o que faremos”, concluiu.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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