Depois do atraso na segunda aplicação da CoranaVac, idosos de 66 anos relatam alívio ao concluír a última etapa da vacinação contra a COVID-19 nesta terça-feira (18/5), em Belo Horizonte. Postos fixos e drive-thru ficarão abertos até as 16h30 para receber o público.
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“Em algum momento ela tinha que chegar. Era mais um medo, porque pode acontecer alguma coisa no meio do caminho e não chegar. Acho que o correto seria de elas serem reservadas, corremos o risco talvez desnecessário. Mas pelo menos no final deu tudo certo”, disse.
A educadora reforçou a importância da imunização para que a pandemia seja controlada no país. “A vacina é a única solução por enquanto para a vida voltar ao normal. Enquanto todo mundo ainda não tiver se vacinado corremos um risco de pessoas pegarem e terem sintomas graves. Quanto mais gente vacinar melhor”, relatou.
Assim como Vanir, Adagmar Lima compareceu cedo ao posto para garantir a segunda dose da CoronaVac. Ela disse que agora, após concluir o processo de vacinação contra o coronavírus, a sensação é de alívio.
“Como atrasou, algumas pessoas que ficaram apreensivas foram mais cedo. Foi rápido e tranquilo. Acho que agora é questão de cuidados que temos que continuar a ter, como o uso das máscaras. Mas me sinto mais livre”, disse.
“Como atrasou, algumas pessoas que ficaram apreensivas foram mais cedo. Foi rápido e tranquilo. Acho que agora é questão de cuidados que temos que continuar a ter, como o uso das máscaras. Mas me sinto mais livre”, disse.
Adagmar também disse que sentiu falta de uma campanha mais aprofundada sobre as medidas prevenção da pandemia. “Desde o início do coronavírus, acho que as campanhas começaram muito erradas. Não ensinaram as pessoas a se cuidarem, que é o normal independentemente da pandemia”, informou.
Esperança é pelo avanço da vacinação
Hoje, com 66 anos, é professor de educação física na Prefeitura de Contagem e foi uma das pessoas que garantiram a segunda dose da vacina após o tempo de espera. Em entrevista ao Estado de Minas, Marco disse que a expectativa é de que mais pessoas, assim como ele, consigam ser imunizadas contra a COVID-19.
“Nós estamos torcendo para que a turma que falta tomar a vacina, tomar mais rápido. Fico alegre, mas, ao mesmo tempo, como somos avôs, temos netos e filhos, ficamos preocupados com eles, que ainda não tomaram a vacina”, disse o ex-jogador.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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