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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

'Corremos o risco talvez desnecessário', diz idosa após a 2ª dose, em BH

Após a chegada de uma nova remessa da CoronaVac, a Prefeitura de BH retomou, nesta terça-feira (18), a aplicação da segunda dose para o público de 66 e 65 anos


18/05/2021 12:51 - atualizado 18/05/2021 14:41

Centros de saúde e postos drive-thru recebem a faixa dos 66 anos para a vacinação até as 16h30(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Centros de saúde e postos drive-thru recebem a faixa dos 66 anos para a vacinação até as 16h30 (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Depois do atraso na segunda aplicação da CoranaVac, idosos de 66 anos relatam alívio ao concluír a última etapa da vacinação contra a COVID-19 nesta terça-feira (18/5), em Belo Horizonte. Postos fixos e drive-thru ficarão abertos até as 16h30 para receber o público.

Em 2 de maio, a Prefeitura da capital mineira havia anunciado o fim do estoque do imunizante, causando ansiedade e apreensão naqueles que ficaram por cerca de duas semanas sem notícias sobre a segunda dose, processo que garante a eficácia completa da vacina. 

Seguindo a orientação do Plano Nacional de Imunização, o Executivo municipal não guardou as segundas doses de CoronaVac para os públicos de 67, 66, 65 e 64 anos e trabalhadores da saúde de 49 a 43 anos. A chegada de uma nova remessa, com 65,2 mil doses da vacina, nesta segunda-feira (17/5), garantiu a ampliação da imunidade para a faixa etária a partir de 65 anos.

Adagmar Lima, de 66 anos, recebeu a segunda dose da CoronaVac no drive-thru do Corpo de Bombeiros, no Bairro Funcionários(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Adagmar Lima, de 66 anos, recebeu a segunda dose da CoronaVac no drive-thru do Corpo de Bombeiros, no Bairro Funcionários (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Para a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Vanir Romero, de 66 anos, vacinada no posto drive thru do Corpo de Bombeiros, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul, os dias de espera pela volta da vacinação foram carregados de expectativa.

“Em algum momento ela tinha que chegar. Era mais um medo, porque pode acontecer alguma coisa no meio do caminho e não chegar. Acho que o correto seria de elas serem reservadas, corremos o risco talvez desnecessário. Mas pelo menos no final deu tudo certo”, disse.

A educadora reforçou a importância da imunização para que a pandemia seja controlada no país. “A vacina é a única solução por enquanto para a vida voltar ao normal. Enquanto todo mundo ainda não tiver se vacinado corremos um risco de pessoas pegarem e terem sintomas graves. Quanto mais gente vacinar melhor”, relatou.

Assim como Vanir, Adagmar Lima compareceu cedo ao posto para garantir a segunda dose da CoronaVac. Ela disse que agora, após concluir o processo de vacinação contra o coronavírus, a sensação é de alívio.

“Como atrasou, algumas pessoas que ficaram apreensivas foram mais cedo. Foi rápido e tranquilo. Acho que agora é questão de cuidados que temos que continuar a ter, como o uso das máscaras. Mas me sinto mais livre”, disse.

Adagmar também disse que sentiu falta de uma campanha mais aprofundada sobre as medidas prevenção da pandemia. “Desde o início do coronavírus, acho que as campanhas começaram muito erradas. Não ensinaram as pessoas a se cuidarem, que é o normal independentemente da pandemia”, informou.
 

Esperança é pelo avanço da vacinação


O ex-jogador de futebol Marco Antônio também recebeu a segunda dose da vacina nesta terça (18/5)(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O ex-jogador de futebol Marco Antônio também recebeu a segunda dose da vacina nesta terça (18/5) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
“A gente fica com uma sensação estranha né? Porque já passou do dia. Eu tinha que tomar ela no dia 4 e hoje já são 18. Era uma dúvida se ia demorar ainda mais.” A fala é de Geraldo Matos, apelidado como Marco Antônio, jogador de futebol aposentado. Ao longo de seus 10 anos de carreira jogou na defesa de times como Atlético Mineiro, América, Goiás e Santa Cruz. 

Hoje, com 66 anos, é professor de educação física na Prefeitura de Contagem e foi uma das pessoas que garantiram a segunda dose da vacina após o tempo de espera. Em entrevista ao Estado de Minas, Marco disse que a expectativa é de que mais pessoas, assim como ele, consigam ser imunizadas contra a COVID-19.

“Nós estamos torcendo para que a turma que falta tomar a vacina, tomar mais rápido. Fico alegre, mas, ao mesmo tempo, como somos avôs, temos netos e filhos, ficamos preocupados com eles, que ainda não tomaram a vacina”, disse o ex-jogador.
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 



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