Parte da 20ª remessa de vacinas contra a COVID-19 desembarcou no fim da manhã desta terça-feira (18/5) no Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo o governo de Minas, 443,7 mil doses foram entregues - 8,2 mil da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e 435,5 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. Outra carga com 64.350 imunizantes da Pfizer tem chegada prevista para as 18h desta terça-feira, também no terminal de Confins. O lote total é composto de 508.050 frascos.
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Segundo o governo de Minas, 443,7 mil doses foram entregues - 8,2 mil da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e 435,5 mil da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. Outra carga com 64.350 imunizantes da Pfizer tem chegada prevista para as 18h desta terça-feira, também no terminal de Confins. O lote total é composto de 508.050 frascos.
A produção da CoronaVac foi suspensa pelo Instituto Butantan na semana passada por falta do componente IFA. A matéria-prima, que é importada da China, deve chegar ao Brasil em 26 de maio. A Fiocruz também depende do insumo para fabricação do produto da AstraZeneca e aguarda um novo carregamento neste sábado (22/5).
Logística
De acordo com Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), as 8,2 mil doses da CoronaVac são destinadas à regularização daqueles que ficaram sem a dose de reforço com o fim dos estoques no estado. As unidades da AstraZeneca, por sua vez, estão reservadas à aplicação da segunda dose em idosos de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos. Os produtos da Pfizer serão direcionados ao público com comorbidades - grávidas, puéperas (mulheres que deram à luz) e pessoas com deficiências permanentes.
De Confins, os carregamentos seguem rumo à Rede de Frio estadual, em Belo Horizonte. De lá, parte para as 28 regionais de saúde.
De Confins, os carregamentos seguem rumo à Rede de Frio estadual, em Belo Horizonte. De lá, parte para as 28 regionais de saúde.
Confira os 20 lotes de vacinas entregues a MG
- 1ª remessa: 577.480 doses da CoronaVac em 18/1/2021
- 2ª remessa: 190.500 doses de AstraZeneca em 24/1/2021
- 3ª remessa: 87.600 doses da CoronaVac em 25/1/2021
- 4ª remessa: 315.600 doses da CoronaVac em 7/2/2021
- 5ª remessa: 220.000 doses da AstraZeneca e 137.400 doses da CoronaVac em 23/2/2021
- 6ª remessa: 285.200 doses da CoronaVac em 3/3/2021
- 7ª remessa: 303.600 doses da CoronaVac em 9/3/2021
- 8ª remessa: 509.800 doses de CoronaVac em 17/3/2021
- 9ª remessa: 86.750 doses da AstraZeneca e 455.800 doses da CoronaVac em 20/3/2021
- 10ª remessa: 116.600 doses de AstraZeneca e 359.000 doses de CoronaVac em 26/3/2021
- 11ª remessa: 73.250 doses de AstraZeneca e 943.400 doses de CoronaVac em 1/4/2021
- 12ª remessa: 257.750 da AstraZeneca e 220.400 da CoronaVac, em 8/4/2021
- 13ª remessa: 426.000 da AstraZeneca e 275.200 da CoronaVac, em 16/4/2021
- 14ª remessa: 316.750 doses da AstraZeneca e 73.800 da CoronaVac, em 23/4/2021
- 15ª remessa: 578.000 doses da AstraZeneca e 11.800 doses da CoronaVac, em 29/4/2021
- 16ª remessa: 30.400 doses da CoronaVac, em 1/5/2021 e 676.250 doses da AstraZeneca, em 3/5/2021
- 17ª remessa: 50.310 doses da Pfizer, em 3/5/2021
- 18ª remessa: 396.500 doses da AstraZeneca, em 6/5/2021, 100.200 doses da CoronaVac, em 8/5/2021, e 112.320 doses da Pfizer, em 10/5/2021
- 19ª remessa: 422.750 doses da AstraZeneca e 207.800 doses da CoronaVac, em 13/5/2021, 101.600 doses da Coronavac, em 14/5/2021
- 20ª remessa: 435,5 mil da AstraZeneca, 8,2 mil de CoronaVac e 64.350 da Pfizer.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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