Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Em Cássia, Igreja Matriz ficará fechada no dia da padroeira

Acostumada a receber até 16 mil pessoas no dia de Santa Rita, pela segundo ano consecutivo Cássia não irá celebrar o dia da padroeira como fazia antes da pandemia. E a paróquia faz um apelo aos fiéis de outros municípios para que não compareçam à cidade neste sábado, 22 de maio.




A cidade de 18 mil habitantes, no Sudoeste de Minas, é muito procurada por pessoas de várias partes de Minas Gerais e interior de São Paulo, que vão agradecer graças alcançadas ou fazer pedidos à santa, considerada Santa das Causas Impossíveis. 
 
As celebrações dos dias 22 e 23 de maio serão transmitidas pelas redes sociais. O santuário permanecerá fechado para visitação nesses dias.

“Mais um ano somos forçados, devido à pandemia, a celebrarmos Santa Rita de Cássia de forma atípica, salvaguardando a vida e seguindo rigorosamente as prescrições dos órgãos de saúde no combate ao coronavírus. Dessa forma, sabendo do carinho e da devoção do nosso povo à Santa dos Impossíveis, que ama e deseja sempre recorrer ao nosso santuário nesses dias especiais de maio, como forma de prevenção e de cuidado, as celebrações em dois dias serão apenas transmitidas pelas redes sociais”, explicou o pároco, padre Julio Cesar Agripino.

Diferentemente do ano anterior, ao menos a novena a paróquia conseguiu realizar com a participação presencial do povo. Desde 13 de maio estão sendo celebradas missa e novena às 6h, 12h, 15h e 19h, sendo essa última presidida por padres visitantes convidados – a novena vai até o dia 21, sexta-feira.



Para participar é imprescindível inscrição prévia através de links disponibilizados no facebook do Santuário. O tema geral da novena desse ano é “Com Santa Rita, em Cristo, construir a fraternidade!”, refletindo sobre a carta encíclica Fratelli Tutti (Todos irmãos), do papa Francisco, sobre a necessidade da construção de uma fraternidade universal.

No dia 22 de maio, dia todo atribuído à Santa das Causas Impossíveis, a imagem ficará exposta à veneração pública dos fiéis das 11h às 18h, do lado de fora do Santuário, onde os devotos poderão passar de carro, parar alguns minutos diante dela e fazer ali as suas orações.

“Não será permitido se aproximar da imagem e, muito menos, tocá-la. No desejo de proporcionar aos devotos uma maior proximidade com a imagem de Santa Rita nesse triste contexto da pandemia, na sua ornamentação, em meio às rosas, estarão os nomes de todos aqueles que contribuíram com a campanha das rosas”, explicou o padre.



Fora da pandemia, a tradicional Missa das Rosas, às 9h, é campal, celebrada pelo bispo da Diocese de Guaxupé, Dom José Geraldo Lanza, e distribui rosas vermelhas para os fiéis.

Relógio regressivo para o novo santuário

Com as celebrações do dia 22 de maio, a cidade está a um ano da grande inauguração do novo e grandioso santuário dedicado à Santa Rita, que está sendo construído na cidade. Depois de pronto, o novo santuário de Santa Rita será o maior templo dedicado à santa na América Latina, e está sendo erguido pelo empresário Paulo Flávio de Melo Carvalho, cassiense radicado na cidade de Sorocaba (SP), onde possui uma fábrica de embalagens.

Para marcar esse momento especial, sábado (22/5), às 15h, terá a ativação de um relógio regressivo na praça do coreto. Ele marcará regressivamente os dias que faltarão para a grande festa de inauguração, em 22 de maio de 2022.

A paróquia programou uma carreata pelas ruas de Cássia, às 16h, com a imagem da Santa das Causas Impossíveis.

“Pedimos, encarecidamente, que as pessoas não aglomerem e que os devotos de outras cidades não venham para Cássia nesses dias. Dói-nos profundamente tal pedido, porém, precisamos continuar travando essa árdua batalha contra a pandemia do coronavirus e cuidarmo-nos uns do outros. Aos cassienses, vale lembrar que é impossível passar por todas as ruas da cidade. Porém, o simples fato de saber que a imagem caminha pelo nosso município já deve ser motivo de grande alegria e de esperança”, finalizou o pároco.




 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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