O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Minas Gerais apreendeu, nesta terça-feira (18/5), 576 peixes da espécie pirarucu, em Nova Porteirinha, na Região Norte do estado. Os peixes estavam em um criatório irregular. É a maior apreensão da espécie em Minas, segundo o Ibama.
O proprietário foi multado em R$ 14.570. De acordo com o instituto, ele foi ainda notificado a apresentar um plano para destinação dos animais e todas as atividades de reprodução dos pirarucus foram suspensas.
Os peixes vivos continuam no local até o Ibama aprovar plano. Eles podem ser doados ou soltos no seu habitat natural. A ação é realizada em parceria com Instituto Mineiro de Agricultura (IMA).
O pirarucu, que recebe o nome científico de Arapaima gigas, é um dos maiores peixes de águas doces fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e vinte centímetros e seu peso pode ir até 330kg.
O peixe é conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome se originou de dois termos Tupis: pirá “peixe” e urucum, “vermelho”, devido à cor de sua cauda.
O pirarucu é considerado uma espécie que não ocorre naturalmente na bacia do rio São Francisco. O peixe é encontrado na bacia Amazônica e Tocantins/Araguaia. Portanto, para que seja possível a criação regular do pirarucu em todo o estado de Minas Gerais deve-se obter antes autorização do Ibama.
Ainda segundo o instituto, a introdução de espécimes de peixes ou animais em ambientes onde não haja sua ocorrência natural e sem autorização dos órgãos ambientais competentes pode causar sérios danos à biodiversidade e caracteriza-se infração ambiental.
Qualquer criadouro que pretenda explorar espécies não originais da bacia do Rio São Francisco deve observar os procedimentos constantes na Portaria 145/1998 e obter previamente autorização junto ao Ibama para introdução dos espécimes na bacia.
O proprietário foi multado em R$ 14.570. De acordo com o instituto, ele foi ainda notificado a apresentar um plano para destinação dos animais e todas as atividades de reprodução dos pirarucus foram suspensas.
Os peixes vivos continuam no local até o Ibama aprovar plano. Eles podem ser doados ou soltos no seu habitat natural. A ação é realizada em parceria com Instituto Mineiro de Agricultura (IMA).
O peixe é conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome se originou de dois termos Tupis: pirá “peixe” e urucum, “vermelho”, devido à cor de sua cauda.
O pirarucu é considerado uma espécie que não ocorre naturalmente na bacia do rio São Francisco. O peixe é encontrado na bacia Amazônica e Tocantins/Araguaia. Portanto, para que seja possível a criação regular do pirarucu em todo o estado de Minas Gerais deve-se obter antes autorização do Ibama.
Ainda segundo o instituto, a introdução de espécimes de peixes ou animais em ambientes onde não haja sua ocorrência natural e sem autorização dos órgãos ambientais competentes pode causar sérios danos à biodiversidade e caracteriza-se infração ambiental.
Qualquer criadouro que pretenda explorar espécies não originais da bacia do Rio São Francisco deve observar os procedimentos constantes na Portaria 145/1998 e obter previamente autorização junto ao Ibama para introdução dos espécimes na bacia.