As aulas de uma turma na escola do Distrito de Monjolinho, em Lagoa Formosa, no Alto Paranaíba, estão suspensas até a próxima semana pela confirmação do caso de COVID-19 de um aluno de 4 anos. Tanto os colegas de sala do estudante quanto a professora estão em casa e não testaram positivo para coronavírus.
A suspensão ocorreu em uma das turmas de educação infantil da Escola Municipal Quinzinho Souto. Na sala, quatro alunos estavam em aulas presenciais.
A transmissão do vírus para a criança ocorreu por meio dos pais, de acordo com apuração da instituição. Os familiares não têm sintomas fortes da doença e seguem sob atenção, isoladas em casa.
A reportagem apurou que a escola foi notificada no final da tarde de quinta-feira (13/5) e suspendeu as atividades da turma na escola já na sexta-feira (14). Não houve mais nenhum caso no local e foi realizada a sanitização da sala e também no transporte dos estudantes.
A instituição segue o modelo de aulas híbridas, com parte dos alunos com aulas presenciais e parte com aulas remotas. Além disso, na escola, as turmas não se encontram em intervalos, com recreio escalonado entre as salas.
O ano letivo de 2021 da rede pública de Lagoa Formosa começou em 3 de maio, de forma também presencial. Para a retomada das aulas, a Secretaria Municipal de Educação elaborou o chamado Protocolo de Retorno das Atividades Presenciais, que prevê uso de álcool em gel, tapetes sanitizantes, termômetros, máscaras, placas informativas, distanciamento e limitação de espaço.
Segundo números da prefeitura, o município tem 1.751 casos de COVID-19 confirmados até agora e 53 mortes pela doença. Outros 20 óbitos suspeitos são investigados nesse momento. A reportagem tentou contato com a secretária de Educação, Kátia Braga, para comentar o caso da escola no distrito de Monjolinho, mas ainda não teve retorno.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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