Metroviários e rodoviários decidiram, nesta quarta-feira (18/5), pela suspensão da greve de 24 horas dos funcionários nesta quinta-feira (20/5). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG).
A paralisação era para reivindicar a vacinação dos funcionários dos transportes metroviários contra a COVID-19.
Leia Mais
BH: metroviários e rodoviários mantêm greve desta quinta-feiraMotoristas de transporte coletivo de Uberaba suspendem greveSindicato dos metroviários e rodoviários debaterão sobre nova data de greveEm seguida, a categoria fará nova consulta, por assembleia on-line, na sexta-feira (21/5) para decidir sobre a paralisação em nova data - caso não seja satisfatória a proposta do prefeito.
De acordo com o presidente do sindicato, Romeu José Machado, 14% dos funcionários do metrô já foram infectados pelo novo coronavírus e entre estes ocorreram quatro óbitos.
O dirigente sindical reforça que os funcionários dos transportes metroviários e rodoviários estão trabalhando diariamente na linha de frente, desde o início da pandemia do COVID-19, e até hoje não foram incluídos no grupo preferencial da vacina.
Inclusive, eles transportam pessoas incluídas em grupos de risco.
Com o Kalil
Representantes dos sindicatos dos trabalhadores do metrô e do transporte coletivo se reuniram, nessa segunda-feira (17/5), com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), na prefeitura da capital mineira.
De acordo com Romeu José Machado, o prefeito da capital mineira não deu uma data para que trabalhadores dos setores sejam vacinados, mas pediu que os sindicatos fizessem uma lista de pessoas que ainda não foram imunizadas.
“O prefeito falou que não tem como garantir, agora, uma data para iniciar a vacinação dos trabalhadores do transporte. Mas pediu um levantamento de quantos empregados não tomaram a vacina, tendo em vista que vários já tomaram por causa de idade ou comorbidade”, destacou Romeu nessa segunda-feira.
Ainda segundo o presidente do Sindimetro-MG, Kalil pediu 30 dias aos representantes das categorias para dar uma resposta e prometeu tentar vacinas aos trabalhadores junto ao Ministério da Saúde. (Com informações de Matheus Adler e Gabriela Leão Silva)