A Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde do Estado de Minas Gerais (CIBSUS/MG), coordenada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, aprovou a seleção de 47 municípios mineiros aptos a participar da segunda etapa de expansão da vacina Pfizer no estado.
Na 20ª remessa de vacinas enviada pelo Ministério da Saúde a Minas Gerais, na última terça-feira (18/5), foram recebidas 64.350 doses da Pfizer. A distribuição aos municípios terá início nesta sexta-feira (21/5) para as Unidades Regionais de Saúde (URSs), que vão repassar as doses do imunizante para as 47 cidades.
Além das diretrizes do Ministério da Saúde, os critérios estabelecidos para cada município receber o imunizante da Pfizer são: cidades com população acima de 79.000 habitantes; municípios com equipe capacitada para a administração da vacina; municípios com distância máxima de 2h30min da capital, por modal aéreo ou rodoviário (veículo refrigerado), a fim de ampliar a segurança da preservação da temperatura de transporte indicada (-15°C à -25°C).
As unidades de saúde selecionadas deverão estar orientadas e comprovar mecanismos de agendamento para a vacinação.
De acordo com a pasta, a lista de usuários indicados à vacinação deverá ser duas vezes o total de vacinas disponibilizadas àquela unidade e às unidades de saúde selecionadas. Elas deverão agendar a vacinação de um total de pessoas compatível com o consumo de 100% das vacinas a serem recebidas em, no máximo, quatro dias, a contar da data agendada para o recebimento das vacinas.
O tempo de validade máximo após abertura do frasco, conservado entre 2°C e 8°C, é de seis horas.
As unidades devem manter procedimentos orientados à utilização integral das seis doses (0,3 ml) por frasco no período de funcionamento/vacinação. Além disso, de acordo com a secretaria, não está autorizada a realização da vacinação com Pfizer/Comirnaty fora das unidades de saúde, de forma que as condições de preparo e conservação estejam rigorosamente preservadas.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Na 20ª remessa de vacinas enviada pelo Ministério da Saúde a Minas Gerais, na última terça-feira (18/5), foram recebidas 64.350 doses da Pfizer. A distribuição aos municípios terá início nesta sexta-feira (21/5) para as Unidades Regionais de Saúde (URSs), que vão repassar as doses do imunizante para as 47 cidades.
Veja as cidades:
- Alfenas
- Araguari
- Araxá
- Barbacena
- Betim
- Caratinga
- Conselheiro Lafaiete
- Contagem
- Coronel Fabriciano
- Curvelo
- Divinópolis
- Governador Valadares
- Ibirité
- Ipatinga
- Itabira
- Itajubá
- Itaúna
- Ituiutaba
- João Monlevade
- Juiz de Fora
- Lavras
- Manhuaçu
- Montes Claros
- Muriaé
- Nova Lima
- Nova Serrana
- Pará de Minas
- Ribeirão das Neves
- Sabará
- Santa Luzia
- São João Del Rei
- Teófilo Otoni
- Timóteo
- Vespasiano
- Passos
- Paracatu
- Patos de Minas
- Patrocínio
- Poços de Caldas
- Pouso Alegre
- Sete Lagoas
- Três Corações
- Ubá
- Uberaba
- Uberlândia
- Unaí
- Varginha
Os critérios
Além das diretrizes do Ministério da Saúde, os critérios estabelecidos para cada município receber o imunizante da Pfizer são: cidades com população acima de 79.000 habitantes; municípios com equipe capacitada para a administração da vacina; municípios com distância máxima de 2h30min da capital, por modal aéreo ou rodoviário (veículo refrigerado), a fim de ampliar a segurança da preservação da temperatura de transporte indicada (-15°C à -25°C).
As unidades de saúde selecionadas deverão estar orientadas e comprovar mecanismos de agendamento para a vacinação.
De acordo com a pasta, a lista de usuários indicados à vacinação deverá ser duas vezes o total de vacinas disponibilizadas àquela unidade e às unidades de saúde selecionadas. Elas deverão agendar a vacinação de um total de pessoas compatível com o consumo de 100% das vacinas a serem recebidas em, no máximo, quatro dias, a contar da data agendada para o recebimento das vacinas.
O tempo de validade máximo após abertura do frasco, conservado entre 2°C e 8°C, é de seis horas.
As unidades devem manter procedimentos orientados à utilização integral das seis doses (0,3 ml) por frasco no período de funcionamento/vacinação. Além disso, de acordo com a secretaria, não está autorizada a realização da vacinação com Pfizer/Comirnaty fora das unidades de saúde, de forma que as condições de preparo e conservação estejam rigorosamente preservadas.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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