A Prefeitura de Campo Belo, no Sul de Minas, decidiu restringir o funcionamento do comércio para tentar conter avanço da COVID-19. Um novo decreto publicado começa a valer nesta sexta-feira (21/5) e segue até o dia 6 de junho.
De acordo com o boletim municipal, a cidade soma 8.852 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e 139 mortes. Na última terça-feira (18/5) foram 104 casos e quatro mortes em 24 horas. “Não tínhamos tido 100 ou mais casos durante a pandemia. Chegamos aos noventa e poucos, mas não ultrapassamos disso”, afirma a assessoria de imprensa da prefeitura.
Neste cenário, o município não tem mais leitos de UTI COVID-19, mesmo depois que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi cedida para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. “Na unidade disponibilizamos leitos de enfermaria para desafogar a Santa Casa. O prédio, onde funciona o Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS), é usado para atendimento de pacientes da UPA, que não estão infectados pelo novo coronavírus”, completa.
Para tentar frear esse avanço, a prefeitura decidiu restringir o funcionamento do comércio. Um novo decreto publicado começa a valer nesta sexta-feira (21/5) e segue até o dia 6 de junho. Segundo o documento, bares estavam funcionando até as 23h e, agora, somente até as 20h. A partir desse horário, esses estabelecimentos só podem atender de modo delivery. Supermercados não podem abrir aos domingos.
O decreto diz que academias, igrejas e templos religiosos ficam restritos a receber apenas 50% das pessoas. O esporte coletivo não será permitido.
Até então, reuniões familiares eram permitidas, mas com esse aumento de casos, qualquer tipo de festa está proibido.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
[VIDEO4]