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Estado de Minas IMUNIZAÇÃO

CoronaVac: trabalhadores da saúde de 43 a 49 anos recebem a 2ª dose em BH

Na manhã desta sexta-feira (21/5), uma fila quilométrica de pessoas se formou no aguardo da imunização na Faculdade de Ciências Médicas


21/05/2021 12:00 - atualizado 21/05/2021 12:32

Postos fixos e drive thru funcionam até às 16h30 nesta sexta-feira (21/5)(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Postos fixos e drive thru funcionam até às 16h30 nesta sexta-feira (21/5) (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Dia de vacinação contra a COVID-19 agitado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Nesta sexta-feira (21/5) os trabalhadores da saúde de 43 a 49 anos recebem a segunda dose da CoronaVac, depois de passadas duas semanas em que a aplicação foi suspensa na cidade por falta de doses do imunizante.

Graças a chegada de uma nova remessa com 12 mil doses da vacina fabricada pelo laboratório Sinovac, da China, em parceria com o Instituto Butantan, os profissionais da área comparecem nesta sexta (21/5) aos postos fixos, de 7h30 às 16h30, e de drive-thru, das 8h às 16h30, para garantir a etapa final da imunização. Os endereços podem conferidos no portal da PBH.

Segundo a PBH, o quantitativo recebido é suficiente para concluir o esquema vacinal deste público e dos idosos acima de 64 anos, com cerca de 31 mil pessoas.

Fila com dezenas de pessoas na Faculdade de Ciências Médicas, no centro de BH(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Fila com dezenas de pessoas na Faculdade de Ciências Médicas, no centro de BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Na Faculdade de Ciências Médicas, localizada no Centro de BH, foi possível ver como a segunda dose era esperada pelo grupo. Antes mesmo do horário de início da vacinação, uma fila com mais de 1 quilômetro de extensão se formou do lado de fora da unidade. “Cheguei às 7h da manhã e a fila já estava lá em cima”, disse Eliana Fernanda, de 44 anos.

Por causa de seu trabalho como psicóloga teve que desistir da espera e tentar retornar ao local em outro horário.

"Acho que eles deveriam se organizar melhor. Sei que todo mundo quer tomar a vacina, então como consequência todos vão vir em um dia só. Mas acredito que a prefeitura vai ministrar isso muito bem colocando outros postos de saúde ou ampliando mais lugares para ter esse controle e não causar aglomeração, porque isso está acontecendo”, disse.

Eliana Fernada, de 44 anos, desistiu de esperar na fila para receber a segunda dose da CoronaVac(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Eliana Fernada, de 44 anos, desistiu de esperar na fila para receber a segunda dose da CoronaVac (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Eliana já foi contaminada uma vez com o coronavírus, mas disse que sofreu apenas sintomas leves. Sua vez na fila para a imunidade era aguardada sem pressa, com compreensão de que o processo teria que ser feito inicialmente para outros grupos de risco.“A gente sempre aguarda para vacinar, mas tem que ter consciência de que tinha outras prioridades”, relatou.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que para a segunda dose os trabalhadores da saúde devem levar documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do cartão de vacinação que conste a aplicação da primeira dose. 
 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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