Pelo menos 40 profissionais da educação foram contaminadas pela COVID-19 desde o início da volta às aulas presenciais. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sindrede-BH) na tarde desta sexta-feira (21/5).
De acordo com a presidente do sindicato, Vanessa Portugal, os casos foram contabilizados do dia 26 de abril até essa quinta-feira (20/05). "Mas acreditamos que o número possa ser ainda maior. Essas foram as denúncias que chegaram até nós e apuramos com o profissional, com familiares e confirmamos com as escolas", disse.
Os profissionais da educação contaminados são concursados - incluindo professores - e terceirizados. Vanessa afirma que a categoria está preocupada.
"Cerca de 25% das crianças convidadas ao retorno voltaram para as atividades presenciais. Ainda é um número baixo. A nossa preocupação é com o aumento. Agora, ainda temos uma nova cepa que nos deixa ainda mais em alerta", acrescentou.
Vanessa ainda acrescenta que o sindicato recebeu denúncia de crianças contaminadas: ''temos denuncias de crianças com suspeitas e contaminadas. Mas ainda estamos apurando", finalizou.
A média móvel de casos é de 7119 por dia, o que demonstra que a curva de transmissão está em patamar elevado. Há duas semanas era de 6440, portanto, observamos um aumento de 10,5%. Maio registrou 4.850 mortes até o momento, o que corresponde a 51,2% do total de mortes do mês anterior. Abril é o mês mais letal da pandemia, quando 9.456 pessoas perderam a vida em Minas.
De acordo com a presidente do sindicato, Vanessa Portugal, os casos foram contabilizados do dia 26 de abril até essa quinta-feira (20/05). "Mas acreditamos que o número possa ser ainda maior. Essas foram as denúncias que chegaram até nós e apuramos com o profissional, com familiares e confirmamos com as escolas", disse.
Os profissionais da educação contaminados são concursados - incluindo professores - e terceirizados. Vanessa afirma que a categoria está preocupada.
"Cerca de 25% das crianças convidadas ao retorno voltaram para as atividades presenciais. Ainda é um número baixo. A nossa preocupação é com o aumento. Agora, ainda temos uma nova cepa que nos deixa ainda mais em alerta", acrescentou.
Vanessa ainda acrescenta que o sindicato recebeu denúncia de crianças contaminadas: ''temos denuncias de crianças com suspeitas e contaminadas. Mas ainda estamos apurando", finalizou.
PBH orienta afastamento em casos suspeitos
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, por meio de nota, que a orientação para casos suspeitos de COVID-19 é o afastamento e encaminhamento da pessoa para a unidade de saúde, além do isolamento e busca de contactantes.
"A Secretaria Municipal de Saúde elaborou um protocolo com normas de funcionamento e Nota Técnica específica sobre as medidas relacionadas ao monitoramento dos funcionários e alunos que estiverem em atividades presenciais", disse.
"A Secretaria Municipal de Saúde elaborou um protocolo com normas de funcionamento e Nota Técnica específica sobre as medidas relacionadas ao monitoramento dos funcionários e alunos que estiverem em atividades presenciais", disse.
Ainda segundo a administração municipal, as aulas só são paralisadas se houver surtos. Caso contrário, são mantidas as medidas de prevenção ao contágio.
As secretarias municipais de Saúde e de Educação monitoram rigorosamente a situação das unidades e os profissionais que apresentam sintomas compatíveis com a COVID-19, estão sendo encaminhados para testagem e afastados por 10 dias.
Já os que tiveram contato com pessoas suspeitas e ainda não apresentam sintomas, é orientado o afastamento por 14 dias.
Já os que tiveram contato com pessoas suspeitas e ainda não apresentam sintomas, é orientado o afastamento por 14 dias.
Enquanto isso...
Hoje, representantes do comando de greve dos trabalhadores em educação, dos conselheiros tutelares e de famílias de estudantes de escolas municipais de Belo Horizonte se reuniram com Ministério Público da Educação para discutir sobre o dossiê entregue à instituição.
O dossiê demonstra a ausência de condições estruturais nas escolas municipais para o atendimento presencial das crianças. Segundo a categoria, em pelo menos 50% das unidades em funcionamento nenhuma obra de adequação foi realizada. Além disso, segundo o sindicato, há uma inadequação dos EPIs e uma inconsistência grave no cumprimento dos protocolos. Não há testagem e rastreamento de casos.
O dossiê demonstra a ausência de condições estruturais nas escolas municipais para o atendimento presencial das crianças. Segundo a categoria, em pelo menos 50% das unidades em funcionamento nenhuma obra de adequação foi realizada. Além disso, segundo o sindicato, há uma inadequação dos EPIs e uma inconsistência grave no cumprimento dos protocolos. Não há testagem e rastreamento de casos.
Minas confirmou 9.140 casos e 327 mortes por COVID-19 em 24 horas. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta sexta-feira (21/05), o estado chegou a marca de 1.501.670 casos confirmados. A média de idade dos casos confirmados é de 42 anos. A maior parte dos casos está na faixa dos 30 a 49 anos, 22,3%.
Com o registro das 327 mortes em 24 horas, 38.549 pessoas perderam a vida para o novo coronavírus. Em relação às mortes, a maior parte (55%) atingiu homens. As mulheres correspondem a 45% das mortes. A população negra concentra 49% das mortes, seguida por brancos (43%) e amarelos. (1%).
Com o registro das 327 mortes em 24 horas, 38.549 pessoas perderam a vida para o novo coronavírus. Em relação às mortes, a maior parte (55%) atingiu homens. As mulheres correspondem a 45% das mortes. A população negra concentra 49% das mortes, seguida por brancos (43%) e amarelos. (1%).
A média móvel é de 221 pessoas em um dia. Em 7 de maio, a média era de 246, portanto, houve uma queda de 9,4% no número de mortos pela pandemia em 14 dias.
A média móvel de casos é de 7119 por dia, o que demonstra que a curva de transmissão está em patamar elevado. Há duas semanas era de 6440, portanto, observamos um aumento de 10,5%. Maio registrou 4.850 mortes até o momento, o que corresponde a 51,2% do total de mortes do mês anterior. Abril é o mês mais letal da pandemia, quando 9.456 pessoas perderam a vida em Minas.
Houve uma redução nas médias móveis de morte e de casos, neste mês em relação ao anterior, no entanto, não foi suficiente para que houvesse um controle da pandemia. Especialistas alertam para a possibilidade de uma terceira onda nos meses de junho e julho, com a chegada do inverno.
A vacinação segue lenta no Estado. Até o momento foram aplicadas a primeira dose em 4,45 milhões de pessoas. Imunizados com as duas doses são 2,15 milhões.