O cadastro para pessoas com comorbidades se vacinarem contra a COVID-19 foi reaberto em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O formulário ficará disponível no site da prefeitura, neste link, até as 8h da próxima segunda-feira (24/5).
Poderão se inscrever pessoas de 18 a 59 anos, que possuam algum tipo de doença pré-existente, como diabetes, hipertensão, dentre outras descritas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Também na segunda-feira, o novo lote das vacinas da Pfizer está previsto para chegar à cidade.
Poderão se inscrever pessoas de 18 a 59 anos, que possuam algum tipo de doença pré-existente, como diabetes, hipertensão, dentre outras descritas no Plano Nacional de Imunização (PNI). Também na segunda-feira, o novo lote das vacinas da Pfizer está previsto para chegar à cidade.
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Uberlândia vai zerar atrasos de 2ª dose com novo lote de vacinaSomente respire: vídeo de paciente sendo avisada que será extubada viralizaPesquisadores confirmam que vacina da UFMG contra COVID-19 sai até 2022coronavirusmgEm Betim, doses da Pfizer serão para vacinação em pessoas com comorbidadesDurou pouco: transmissão do coronavírus volta à fase de alerta em BHCOVID-19: número de mortes entre jovens de 20 a 39 anos cresce 80% em BHDe acordo com a responsável da Diretoria Operacional da Saúde de Betim, Ângela Morais, também poderão se inscrever pessoas de 18 a 59 anos que possuam deficiência permanente e recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC); indivíduos de 18 a 59 anos com síndrome de Down e/ou acometidos de doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise), além de transplantados de órgãos sólidos (coração, pulmão, rim, pâncreas, intestino e fígado), a partir de 18 anos.
A diretora esclarece ainda que para ser vacinado é preciso, além de realizar o cadastro, apresentar, no momento da vacinação, comprovantes da respectiva doença crônica como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica, com validade máxima de até 12 meses. Os beneficiários do BPC devem apresentar um comprovante atual de recebimento do benefício.
De acordo com o secretário adjunto de assistência da Saúde, Hilton Soares, a prefeitura não tem como garantir a vacinação imediata de todas as pessoas que se cadastrarem.
“No momento, manteremos a vacinação de pessoas com comorbidades de 43 a 59 anos, devido ao número de doses de imunizantes que recebemos da Secretaria de Estado de Saúde. Ampliaremos a vacinação desse grupo à medida que recebermos mais doses. Por isso, é importante que os moradores de Betim acompanhem em nossas redes sociais o calendário de vacinação”.
“No momento, manteremos a vacinação de pessoas com comorbidades de 43 a 59 anos, devido ao número de doses de imunizantes que recebemos da Secretaria de Estado de Saúde. Ampliaremos a vacinação desse grupo à medida que recebermos mais doses. Por isso, é importante que os moradores de Betim acompanhem em nossas redes sociais o calendário de vacinação”.
Vacinas da Pfizer estão previstas para chegar a Betim na segunda-feira (24/5)
A secretaria de Saúde de Betim assinou com o governo de Minas e o Ministério da Saúde o termo de compromisso para recebimento de doses da vacina Pfizer/Comirnaty.
O novo lote dos imunizantes contra a COVID-19 será distribuído dentro da segunda etapa de introdução e expansão da vacina no Brasil.
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde, a distribuição da 20ª remessa enviada pelo Ministério da Saúde a Minas Gerais, com 64.350 doses da Pfizer, terá início nesta sexta-feira (21/5) para as Unidades Regionais de Saúde.
Ainda não se sabe a quantidade de doses que serão enviadas à Betim.
O novo lote dos imunizantes contra a COVID-19 será distribuído dentro da segunda etapa de introdução e expansão da vacina no Brasil.
De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Saúde, a distribuição da 20ª remessa enviada pelo Ministério da Saúde a Minas Gerais, com 64.350 doses da Pfizer, terá início nesta sexta-feira (21/5) para as Unidades Regionais de Saúde.
Ainda não se sabe a quantidade de doses que serão enviadas à Betim.
Para o secretario municipal de Saúde, Augusto Viana, Betim possui infraestrutura logística e de armazenamento, além de equipe qualificada para a administração do imunizante.
“Essa decisão é uma vitória dos municípios para interiorização de mais um imunizante contra a COVID-19, sobretudo neste momento, em que há falta do insumo farmacêutico ativo, o IFA, para produção das duas vacinas mais aplicadas no país. Os municípios agora devem atuar de forma coordenada para garantir a continuidade da imunização dos mineiros” destaca o secretário.
“Essa decisão é uma vitória dos municípios para interiorização de mais um imunizante contra a COVID-19, sobretudo neste momento, em que há falta do insumo farmacêutico ativo, o IFA, para produção das duas vacinas mais aplicadas no país. Os municípios agora devem atuar de forma coordenada para garantir a continuidade da imunização dos mineiros” destaca o secretário.
Segundo o governo de Minas, 47 municípios receberão a vacina da Pfizer. O estado vai distribuir 64.350 doses. Alguns critérios foram seguidos para seleção das cidades, além da população total, como o fato de que os municípios estão distantes, no máximo, 2h30 da capital, por modal aéreo ou rodoviário (veículo refrigerado), "a fim de ampliar a segurança da preservação da temperatura de transporte indicada (-15°C à -25°C), observada a estrutura atualmente disponível para logística", informou o governo de Minas Gerais.
Além disso, as unidades precisam comprovar mecanismos de agendamento para vacinação, que precisam ser duas vezes o total de vacinas disponibilizadas, formando uma lista de espera.
O objetivo, portanto, é o consumo de 100% das vacinas em no máximo quatro dias. Isso porque, conforme informa o governo, "o tempo de validade máximo após abertura do frasco, conservado entre 2°C e 8°C, é de 6 horas".
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
O objetivo, portanto, é o consumo de 100% das vacinas em no máximo quatro dias. Isso porque, conforme informa o governo, "o tempo de validade máximo após abertura do frasco, conservado entre 2°C e 8°C, é de 6 horas".
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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