Durou apenas um dia. A taxa de transmissão do novo coronavírus em Belo Horizonte retornou à fase de alerta nesta sexta (21/5), ficando apenas por um balanço no estágio de controle.
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Outros dois indicadores da pandemia também sofreram alta nesta sexta. A ocupação dos leitos de terapia intensiva subiu de 78,2% para 79,6%. Portanto, continua na fase crítica da escala de risco, acima dos 70%.
O dado está na fase mais grave desde 26 de fevereiro. São 59 boletins consecutivos no pior cenário. A situação é mais complicada na rede pública, onde a PBH registra ocupação de 85,6%. Na privada, o índice é de 72,6%.
Aumento também na taxa de uso das camas de enfermaria para pacientes com COVID-19: de 61,4% para 61,8%. A leve ascensão foi puxada pela rede SUS, onde a estatística saiu de 57,4% para 58,5%. Nos hospitais privados, o percentual é de 66,7%.
Desde essa quinta (20/5), a apreensão toma conta de Belo Horizonte diante da ameaça da variante indiana do novo coronavírus, detectada pela primeira vez no Brasil em São Luís.
A prefeitura, no entanto, garante que ainda não tem qualquer sinal da nova cepa em território belo-horizontino.
Casos e mortes
Belo Horizonte se aproxima dos 200 mil casos e das 5 mil mortes por COVID-19. Até este boletim, a cidade registra 199.192 diagnósticos e 4.898 vidas perdidas para a virose – 44 a mais que no balanço anterior.
A capital mineira registra 569 mortes só no mês de maio, o que supera o total de 12 dos 13 meses da pandemia até o momento. Só em abril deste ano a prefeitura computou mais óbitos: 1.105.
Entre as pessoas que morreram por COVID-19 em Belo Horizonte, 2.635 eram homens e 2.263 mulheres. A maioria é formada por idosos e 91,8% dos óbitos são de cidadãos que tinham algum fator de risco, como diabetes, cardiopatia, pneumopatia ou idade além dos 60 anos.
Vacinação
Belo Horizonte vacinou 739.545 pessoas contra a COVID-19 até esta sexta com a primeira dose. Outras 356.272 já receberam a segunda.
A capital mineira vacinou 36,3% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 17,5% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.
Segundo números da prefeitura, 7.131 profissionais e moradores de asilos e residências terapêuticas públicos já tomaram a primeira dose do imunizante.
Além deles, 168.078 trabalhadores da saúde, 14.440 servidores da segurança pública, 454.629 idosos acima de 60 anos e 95.267 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.
A cidade recebeu 1.516.985 imunizantes para se proteger da COVID-19 até ontem: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 545.676 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
- CoronaVac/Butantan
- Janssen
- Pfizer
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Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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