O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), anunciou nesta sexta-feira (21/5) o plano de retomada da construção do Hospital Regional de Sete Lagoas, paralisada desde 2015 com cerca de 55% das obras realizadas.
A conclusão do hospital é uma das ações previstas para Sete Lagoas e região com os recursos do termo de reparação assinado com a Vale, em fevereiro, no valor de R$ 37 bilhões, devido ao rompimento da barragem de Brumadinho.
A conclusão do hospital é uma das ações previstas para Sete Lagoas e região com os recursos do termo de reparação assinado com a Vale, em fevereiro, no valor de R$ 37 bilhões, devido ao rompimento da barragem de Brumadinho.
Para definição do valor que será repassado à unidade de Sete Lagoas, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) está fazendo o diagnóstico das obras já realizadas no hospital.
Esse processo fornecerá informações e permitirá o início do processo licitatório para contratação da empresa que retomará as obras. O diagnóstico deve ser concluído em 90 dias.
Esse processo fornecerá informações e permitirá o início do processo licitatório para contratação da empresa que retomará as obras. O diagnóstico deve ser concluído em 90 dias.
No total, os valores previstos no Termo de Reparação para conclusão das obras dos hospitais regionais do estado são de R$ 1 bilhão.
Atualmente, o projeto de lei que trata do uso desses recursos é analisado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Atualmente, o projeto de lei que trata do uso desses recursos é analisado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Hospital Regional de Sete Lagoas
As obras do Hospital Regional de Sete Lagoas foram iniciadas em 2010 e paralisadas em 2015, com aproximadamente 55% de execução. O custo estimado da obra, até essa etapa da construção, foi de R$ 51,4 milhões.
São previstos 226 leitos, sendo 176 de enfermaria, 40 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 de unidades semi-intensivas.
O secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, destaca a importância dessa obra.
“É uma oportunidade de organizar a urgência e a emergência para que a região seja autossuficiente, que não dependa de outras regiões”.
“É uma oportunidade de organizar a urgência e a emergência para que a região seja autossuficiente, que não dependa de outras regiões”.
O secretário também adiantou que o Hospital Regional deverá ter gestão compartilhada, com a atuação de instituições de ensino superior e filantrópicas e com abertura até para planos de saúde.
“Tudo será definido por meio de edital, que será publicado brevemente”, disse.
“Tudo será definido por meio de edital, que será publicado brevemente”, disse.
A instituição de saúde atenderá, prioritariamente, a microrregião de Sete Lagoas, que contempla 24 municípios e uma população de 440 mil habitantes.
Ações em outras cidades
Também estão previstas ações para as cidades da região, como Caetanópolis, Curvelo, Felixlândia, Papagaios e Paraopeba.
Entre elas está a aquisição de equipamentos e veículos para a estruturação de Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil; ações para minimizar os impactos causados pelos incêndios florestais na região; estruturação da Sala de Urgência dos Estabelecimentos de Saúde; fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) em Curvelo e Felixlândia; manutenção de estradas rurais e trabalhos de recuperação ambiental; aquisição e doação de alimentos de Minas Gerais; e apoio ao pequeno produtor rural na elaboração de projetos para captação de recursos para adequação da infraestrutura física (estruturação de agroindústrias).
Educação em Sete Lagoas
Romeu Zema se reuniu com representantes da educação para ouvir demandas do setor no município. O encontro foi na Escola Estadual Prefeito Zico Paiva, contemplada com duas obras no programa Mãos à Obra na Escola.
Uma das obras previstas para a instituição de ensino é a reconstrução de um muro de arrimo, no valor de R$ 62,8 mil. Além disso, a escola vai receber recurso para manutenção predial no valor de R$ 110 mil já nos próximos dias, segundo a Secretária de Estado de Educação.
Pandemia no Estado
O governador ainda destacou a importância de a população seguir todas as medidas de precaução possíveis em relação à pandemia. Segundo Zema, muitos brasileiros relaxaram no final do ano passado, parecendo que a pandemia era algo resolvido, porém surgiu uma segunda onda.
“Uma onda muito pior, mais letal e forte do que a primeira. E quem nos garante que uma terceira onda não possa surgir? Nós estamos num momento delicado, o processo de vacinação avança, contribui, mas o vírus sofre mutações. Para surgir uma variante mais letal, mais contagiosa, não custa nada. Então, nós, gestores públicos, temos a obrigação de estarmos passando esse alerta para a população”, pontua Zema.
Segundo o governador, em todas as regiões que tiveram a onda roxa houve, primeiramente, um declínio no número de casos.
Depois, um declínio no número de internações. E, agora, nos últimos 15 dias, temos acompanhado um declínio no número de óbitos.
“Isso mostra que a ação foi correta, mas estamos longe da solução do problema, a solução só virá com a vacinação”, diz Zema.
Depois, um declínio no número de internações. E, agora, nos últimos 15 dias, temos acompanhado um declínio no número de óbitos.
“Isso mostra que a ação foi correta, mas estamos longe da solução do problema, a solução só virá com a vacinação”, diz Zema.