A Superintendência Regional de Saúde (SRS) Triângulo Sul tem a expectativa de receber na próxima segunda-feira (24/5), pela primeira vez, remessa da vacina da Pfizer.
Segundo informações do superintendente da SRS Triângulo Sul, Mauricio Ferreira, Uberaba e Araxá foram os dois municípios da macrorregião Triângulo Sul escolhidos para receber as novas doses.
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“O critério é que as cidades precisam ter uma população acima de 79 mil habitantes. A quantidade de doses que está prevista e passada oficialmente será em torno de 2 mil doses para Uberaba e mil doses para Araxá. Este carregamento deverá vir de avião, mas ainda não sabemos se será pela Azul, com chegada em nosso aeroporto, ou se teremos que ir a Uberlândia buscar num voo do estado”, adiantou Ferreira.
Com relação ao armazenamento das vacinas da Pfizer, que precisam estar em refrigeração média de -70ºC, o superintendente Regional de Saúde Triângulo Sul explicou que, apesar de não existir na região câmaras frias que cheguem a esta temperatura, o estado e o Ministério da Saúde montaram uma estratégia.
“Em Belo Horizonte, esta vacina é recebida e congelada. Quando ela sai em direção aos municípios, será acondicionada em uma caixa em condições de 2 a 8º. Nós receberemos a vacina será nesta mesma temperatura, ou seja, a mesma temperatura da CoronaVac e da AstraZeneca. Então, desta forma, nós não precisaremos correr atrás de uma câmara fria específica para armazenar a vacina da Pfizer porque ela será tratada da mesma forma que as outras”, informou.
Enquanto a vacina está congelada a - 70º, ela pode ficar num período muito longo, mas no momento em que é retirada desta temperatura muita baixa, o produto não pode mais voltar ao congelamento e tem que ser utilizado num prazo máximo de seis dias.
“Mas vamos trabalhar com cinco dias de prazo, sendo que um dia será durante a viagem”, explicou.
“Mas vamos trabalhar com cinco dias de prazo, sendo que um dia será durante a viagem”, explicou.
Ainda conforme Ferreira, cada frasco da vacina, que chega em forma de sal básico (insumo da matéria prima), precisará ser diluído em 1,8 ml de soro fisiológico a 0,9%.
“Feito isso, cada frasco nos dará seis doses da vacina de 0,3 ml. Então, a vacina da Pfizer requer um tratamento diferenciado no aspecto da manipulação. Ela vem para ser diluída, enquanto as outras já vem prontas. Após a aplicação da primeira dose, a pessoa terá 12 semanas para a aplicação da segunda dose”.
“Feito isso, cada frasco nos dará seis doses da vacina de 0,3 ml. Então, a vacina da Pfizer requer um tratamento diferenciado no aspecto da manipulação. Ela vem para ser diluída, enquanto as outras já vem prontas. Após a aplicação da primeira dose, a pessoa terá 12 semanas para a aplicação da segunda dose”.
Diante disso, Ferreira finaliza que a vacinação da Pfizer não pode ser aplicada em ambiente descontrolado como, por exemplo, em drive-thru.
“Ela precisa ser aplicada em ambiente controlado, como uma sala de vacinação com ar condicionado e com uma temperatura em torno de 22 a 23º”, concluiu.
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“Ela precisa ser aplicada em ambiente controlado, como uma sala de vacinação com ar condicionado e com uma temperatura em torno de 22 a 23º”, concluiu.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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