Um grupo de policiais penais fez uma manifestação, na manhã desta sexta-feira (21/5), em frente ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, na Região Oeste de Belo Horizonte. A reivindicação da categoria é para que o governo de Minas amplie a vacinação contra a COVID-19 entre os trabalhadores do setor.
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De acordo com o Sindppen, mais de 15 policiais penais morreram em Minas Gerais por causa da COVID-19. A entidade alegou que outras forças de segurança, como a Polícia Militar e a Polícia Civil, estão sendo tratados de outra forma, com uma escala maior de imunização.
“Na PM, por exemplo, vacinaram do soldado ao coronel. Na Polícia Civil, dos investigadores aos delegados. Na polícia penal foi feito isso. Pedimos que este memorando caia por terra e que os policiais penais de Minas Gerais voltem a ser vacinados”, afirmou Jean, que não descartou uma paralisação da categoria futuramente.
Outro lado
A Sejusp informou em nota que segue orientações do Ministério da Saúde e que a vacinação de profissionais das forças de segurança é feita com base em prioridades: trabalhadores envolvidos no atendimento e/ou transporte de pacientes, trabalhadores envolvidos em resgates e atendimento pré-hospitalar, trabalhadores envolvidos diretamente nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público independentemente da categoria.
“Sobre os policiais penais, esclarecemos que, no grupo prioritário A (transporte de pacientes), estão incluídos profissionais envolvidos em escoltas hospitalares do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) e no grupo D (vigilância do distanciamento social), aqueles que trabalham em unidades classificadas como portas de entrada do prisional. Esse grupo é prioritário na vacinação, que segue à medida que novas doses cheguem e estejam disponíveis. A vacinação é conduzida pelas prefeituras”, destacou a pasta.
A Sejusp também informou que 22 unidades prisionais já tiveram 100% dos policiais penais com, pelo menos, a primeira dose aplicada. Até esta sexta-feira, a pasta contabilizava 35,8% policiais penais vacinados e 56% dos servidores da área de saúde que atuam em presídios e penitenciárias do estado.
Veja, na íntegra, a nota da Sejusp
A vacinação dos profissionais das Forças de Segurança do Estado (polícias Militar, Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo) segue critérios determinados pelo Ministério da Saúde, por meio da Nota Técnica 297/21. As prioridades são as seguintes: trabalhadores envolvidos no atendimento e/ou transporte de pacientes, trabalhadores envolvidos em resgates e atendimento pré-hospitalar, trabalhadores envolvidos diretamente nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público independentemente da categoria.
Sobre os policiais penais, esclarecemos que, no grupo prioritário A (transporte de pacientes) estão incluídos profissionais envolvidos em escoltas hospitalares do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) e no grupo D (vigilância do distanciamento social), aqueles que trabalham em unidades classificadas como portas de entrada do prisional. Esse grupo é prioritário na vacinação, que segue à medida que novas doses cheguem e estejam disponíveis. A vacinação é conduzida pelas Prefeituras.
Um balanço realizado pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), aponta que 22 unidades prisionais, entre presídios e penitenciárias, já tiveram 100% dos policiais penais imunizados com, pelo menos, a 1ª dose da vacina contra a covid-19. Até esta sexta (21/5), 35,8% dos policiais penais (5.842) e 56% dos servidores da área de Saúde (633) que atuam nas unidades estaduais já haviam sido vacinados.
Vale destacar que a manifestação não impediu o fluxo de presos na unidade prisional.