Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Mais dois funcionários do Santo Agostinho testam positivo para COVID-19

 

 

O Colégio Santo Agostinho do Bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, prolongou a suspensão de suas aulas presenciais até o próximo dia 28. A medida acontece depois da detecção de mais dois casos de infecção pelo novo coronavírus na unidade.



Segundo a escola, os diagnósticos são de "colaboradores administrativos-pedagógicos que trabalham direto com estudantes e professores".

A suspensão das atividades presenciais está dentro do determinado pelo Programa Minas Consciente, do governo do estado.

"O colégio ressalta que, não necessariamente, os colaboradores tenham se contaminado na escola, pois o ambiente é muito asséptico e com muitas barreiras de proteção", informou o Santo Agostinho.

A unidade do Gutierrez realizou testes de COVID-19 em todos os seus funcionários em regime presencial nessa sexta (21/5). Neste domingo (23/5), o Hospital Mater Dei entregou os resultados, com dois diagnósticos positivos.

 

A nota do Santo Agostinho também ressalta que o colégio "trabalhará junto aos parceiros técnicos e de saúde, de maneira a reavaliar o melhor momento de retomada das atividades presenciais".



Um comunicado também foi enviado aos pais para orientá-los.

"Gostaríamos, hoje, de ter dado uma notícia diferente. Sabemos quanto é desgastante para as famílias, para os estudantes e, igualmente, para a escola", informa o texto, que também ressalta "paciência, cautela e prudência".

Outro caso

 

Nessa quarta (19/5), outra funcionária foi diagnosticada com a doença no Santo Agostinho Gutierrez. Pais alegaram falta de transparência e questionaram o protocolo adotado.

A primeira infecção foi de colaboradora da área administrativa, que atua como auxiliar educacional, com suporte direto aos estudantes e professores - que lecionam presencialmente, para os dois grupos de escalonamento.

 

Ela não frequentava a escola desde a segunda anterior (17/5). 





 

O pai de um aluno, que preferiu não se identificar, acredita que não há como a escola garantir a segurança.

"Em um primeiro momento, o colégio diz que se trata de uma funcionária do administrativo, hoje, já disseram que ela atua como auxiliar educacional. Falta transparência", disse.

"Qual protocolo a escola está seguindo? Por que mudaram de posição em menos de um dia? O resultado são professores inseguros com a possível volta e pais sem saber o que realmente está acontecendo e o risco que esse retorno representa", afirmou o pai, que tem receio de mandar o filho para a escola.

 

Confira a íntegra da nota do Santo Agostinho abaixo:

 

"O Colégio Santo Agostinho informa que as atividades presenciais da unidade do bairro Gutierrez, em Belo Horizonte, seguem suspensas de 24 a 28 de maio.  A decisão foi tomada após o recebimento do resultado dos testes de Covid-19 (RT-PCR), realizados na sexta-feira (21), no quadro de funcionários que estavam trabalhando presencialmente na Unidade. Os resultados foram recebidos neste domingo (23), e dois novos casos positivos foram detectados em colaboradores administrativos-pedagógicos, que trabalham direto com estudantes e professores.



A medida protetiva de suspensão das atividades presenciais está de acordo com o protocolo de emergência do Plano Minas Consciente, do Governo de Minas Gerais. O Colégio ressalta que, não necessariamente, os colaboradores tenham se contaminado na escola, pois o ambiente é muito asséptico e com muitas barreiras de proteção – conforme estabelecido no protocolo Tempo de Cuidar, construído em parceria com a Arcadis.

O Colégio Santo Agostinho segue agindo de forma cautelosa e com a única intenção de preservar a segurança e a saúde de toda a comunidade escolar. Levando-se em conta a seguridade do ambiente, EPI's e todas as barreiras de proteção, a partir desta segunda-feira (24), o Colégio trabalhará junto aos parceiros técnicos e de saúde, de maneira a reavaliar o melhor momento de retomada das atividades presenciais.".

 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





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Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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