Um mês e dois dias depois de permitir a reabertura do comércio não essencial, Belo Horizonte assiste à nova alta dos indicadores da COVID-19. Nesta segunda (24/5), a taxa de transmissão do novo coronavírus bateu a marca de 1,05 – o maior nível desde 1º de abril, quando a capital ainda estava fechada.
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Comorbidades: BH antecipa para esta terça vacina a pessoas de 18 a 48 anosPBH convoca trabalhadores da saúde de 42 a 39 anos para segunda doseMinas registra mais uma morte de criança por síndrome ligada à COVID-19coronavirusbhA estatística mede a velocidade do contágio pela doença na cidade. No patamar atual, 105 pessoas se tornam vítimas da pandemia a cada 100 casos confirmados na capital, em média.
Outro indicador fundamental, a ocupação dos leitos de enfermaria para pacientes infectados pelo novo coronavírus saiu de 61,8% para 62,4%. Essa é a maior taxa de uso desde 16 de abril, quando a prefeitura informou um percentual de 63,5.
Apesar da alta, as enfermarias continuam no nível intermediário da escala de risco, entre 50 e 70 pontos porcentuais. Isso acontece desde 12 de abril.
BH dispõe de 1.989 leitos do tipo no momento. Desses, 1.241 estão em uso e 748 vagos para receber mais pacientes.
Quanto à situação das unidades de terapia intensiva, BH praticamente está no mesmo patamar do boletim anterior. A ocupação sofreu leve queda de 79,6% para 79,5%.
Por isso, a taxa permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. Isso acontece desde 26 de fevereiro. São 60 balanços consecutivos.
No cenário atual, a capital mineira oferta 1.039 leitos de UTI. Desses, 826 estão ocupados e 213 sem pacientes. O quadro é mais crítico na rede pública, onde a taxa de uso é de 87% (483 dos 555, sobrando apenas 72).
Casos e mortes
A quantidade de vidas perdidas para a infecção do coronavírus aumentou em 23 desde o balanço anterior. São 592 óbitos somente em maio – a segunda maior quantidade de um único mês desde o início da pandemia, atrás apenas de abril.
Vacinação
Belo Horizonte vacinou 757.448 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta segunda. Outras 368.792 já receberam a segunda.
Portanto, a capital mineira vacinou 37,2% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 18,1% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.
Segundo números da prefeitura, 7.135 profissionais e moradores de asilos e residências terapêuticas públicos já tomaram a primeira dose do imunizante.
Além deles, 169.603 trabalhadores da saúde, 14.440 servidores da segurança pública, 455.090 idosos acima de 60 anos e 111.180 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.
A cidade recebeu 1.516.985 imunizantes para se proteger da COVID-19 até esta segunda: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 545.676 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).
Nesta terça (25/5), a cidade volta a aplicar a segunda dose da CoronaVac nos trabalhadores da saúde entre 42 e 39 anos. A imunização vai das 7h30 às 16h30 nos postos de saúde listados no site da prefeitura (clique aqui para acessar).
Nos drive-thrus, as doses são aplicadas entre 8h e 16h30. É preciso levar documento de identidade, CPF e o cartão de vacinação para comprovar o recebimento da primeira injeção.
Além deles, a PBH vacina os adultos entre 18 e 48 com fator de risco nesta terça.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
- CoronaVac/Butantan
- Janssen
- Pfizer
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Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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