Esta segunda-feira (24/5) foi diferente para dezenas de crianças e adolescentes de Pouso Alegre que puderam voltar a frequentar uma sala de aula. Foram 80 dias de escolas municipais fechadas para os estudantes na cidade.
“O protocolo para volta às aulas presenciais foi preparado pelos órgãos competentes, e incluem medidas como distanciamento mínimo de 1,5m entre carteiras, obrigatoriedade de uso de máscaras, higienização das mãos com álcool 70%, transporte de alunos com capacidade dos ônibus reduzida, entre outras”, explicou a prefeitura.
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A retomada das aulas presenciais na rede municipal ocorre após uma série de decisões judiciais, até a última que favoreceu o município. As atividades são realizadas seguindo protocolos sanitários, como a aferição de temperatura dos alunos na chegada, uso de máscara, álcool em gel e distanciamento nas salas de aula.
A filha de Liciane Lima Matos está no primeiro ano escolar. A mãe diz que para este início de alfabetização é importante ter a aula presencial: “As crianças precisam do estudo, da educação. E para ela fez bastante falta [a aula presencial]. Ela está no primeiro ano, alfabetização. Como vai alfabetizar se ela não está na escola, tendo contato direto com os livros e cadernos?”.
A mãe concorda com os protocolos adotados para a reabertura das escolas. “A gente não pode ficar em casa preso. Mas temos que tomar cuidado”, afirma.
Peterson Rezende, pai de um aluno, também considera que as aulas presenciais são necessárias neste momento. O filho, de 8 anos, tem dificuldade de acompanhar as aulas on-line.
Retorno gradual
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o retorno das atividades será de forma gradual e por meio da Metodologia de Ensino Híbrido, em que há aulas presenciais com turmas com número de alunos reduzido a 30% e a manutenção das aulas remotas.
“O protocolo para volta às aulas presenciais foi preparado pelos órgãos competentes, e incluem medidas como distanciamento mínimo de 1,5m entre carteiras, obrigatoriedade de uso de máscaras, higienização das mãos com álcool 70%, transporte de alunos com capacidade dos ônibus reduzida, entre outras”, explicou a prefeitura.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
[VIDEO4]
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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