Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, regride para a faixa vermelha do programa municipal de enfrentamento à COVID-19, a partir desta terça-feira (25). De acordo com a prefeitura, a cidade está classificada em “risco alto” uma semana após avançar para a faixa laranja.
Em comunicado pela internet, o secretário de Comunicação Pública, Márcio Guerra, explica que um dos motivos para a regressão de faixa é o aumento da taxa de transmissibilidade do coronavírus. “Isso sinaliza um risco no aumento da taxa de ocupação nos equipamentos de saúde na cidade”, explica.
O município tem o próprio programa de enfrentamento da pandemia, o “Juiz de Fora pela Vida”. As diretrizes e protocolos são divididos em cinco faixas, a roxa– a mais restritiva; vermelha; laranja; amarela; e verde - menos restritiva.
A partir desta terça-feira (25), uma das principais mudanças está relacionada a bares, que voltam a ter funcionamento permitido apenas por entrega (delivery).
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á os restaurantes permanecem com funcionamento permitido das 8h às 20h, com o consumo de bebidas alcoólicas apenas nas mesas ou balcão. O self-service está proibido.
á os restaurantes permanecem com funcionamento permitido das 8h às 20h, com o consumo de bebidas alcoólicas apenas nas mesas ou balcão. O self-service está proibido.
Atividades esportivas coletivas não são permitidas.
Clubes podem funcionar de segunda a sexta, e a prática de atividades físicas - como tênis e peteca - são permitidas com uma pessoa por lado na quadra.
Cursos livres devem ter apenas cinco alunos por aula, respeitando o distanciamento mínimo de três metros entre os alunos.
Encontros científicos, corporativos e outros de natureza comercial podem ocorrer, mas sem apresentações de shows ou pistas de dança.
Shoppings podem funcionar de segunda a domingo, entre 12h e 24h. Já nas galerias comerciais e lojas de rua, o funcionamento é de segunda a sábado, das 10h às 20h. Nesses ambientes deve-se respeitar o limite de uma pessoa por 4 metros quadrados.
Juiz de Fora acumula 32.907 casos de infecção pelo coronavírus e 1.594 mortes em decorrência da COVID-19. A taxa de ocupação de UTI SUS COVID está em 77,38%.
Nesta semana, a vacinação contra COVID-19 é para pessoas com comorbidades e deficiência permanente entre 18 e 40 anos. Até o momento, Juiz de Fora vacinou 28,37% da população com a 1ª dose da vacina contra a COVID-19.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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