Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

BH ultrapassa marca de 5 mil mortes por COVID-19

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Belo Horizonte ultrapassou a marca de 5 mil mortes por COVID-19 nesta quarta (26/5), informa boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura. Mais 46 óbitos entraram para o balanço, o que resulta em um total de 5.013.





 

Em termos de diagnósticos, a cidade soma 203.719 até esta quarta: 7.955 em acompanhamento e 190.751 pessoas recuperadas, além das mortes.

 

Em BH, 2.708 homens e 2.305 mulheres morreram vítimas da COVID-19. Três crianças entre 1 e 4 anos, um pré-adolescente entre 10 e 14 e um adolescente entre 15 e 19 perderam a vida.

 

Atual cenário da pandemia em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 

 

Também estão contam no balanço 139 adultos de 20 a 39 e 806 entre 40 e 59. A maioria das vítimas se forma a partir dos idosos: 4.063. 

 

O número de idosos mortos faz com que 91,5% dos óbitos sejam de pessoas com algum fator de risco. Além da idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade estão entre as comorbidades mais comuns.

 

Quanto às regionais, aquela com mais mortes em BH é a Noroeste: 656, 51 a mais que a Nordeste. Depois, aparecem Oeste (597), Barreiro (588), Centro-Sul (583), Leste (535), Venda Nova (526), Pampulha (465) e Norte (436).





 

Leitos e transmissão

 

Os indicadores da pandemia permaneceram praticamente no mesmo patamar do boletim anterior em BH. A transmissão do coronavírus, por exemplo, continua em 1,08 – a zona intermediária da escala de risco.

 

 

 

No patamar atual, cada 100 infectados pelo vírus em BH o transmitem, em média, para 108 pessoas.

 

A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 também ficou no mesmo nível do balanço dessa terça: 78,2%.

 

 

 

Portanto, o indicador está na zona crítica, acima dos 70%. Essa situação persiste desde 26 de fevereiro. São 62 boletins em sequência.

 

 

 

Já o percentual de uso das camas de enfermaria sofreu leve queda: de 63,8% para 63,7%. Assim, a estatística está na fase de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.





 

Vacinação

 

Belo Horizonte vacinou 782.067 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta quarta. Outras 373.847 já receberam a segunda.

 

Portanto, a capital mineira vacinou 38,4% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 18,3% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.

 

Segundo números da prefeitura, 7.696 profissionais e moradores de asilos e residências terapêuticas públicos já tomaram a primeira dose do imunizante.

 

Além deles, 172.318 trabalhadores da saúde, 14.610 servidores da segurança pública, 455.733 idosos acima de 60 anos e 131.710 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.

 

A cidade recebeu 1.516.985 imunizantes para se proteger da COVID-19 até esta quarta: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 545.676 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).

 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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