A Prefeitura de Varginha, no Sul de Minas, suspendeu as aulas presenciais de crianças de 0 a 3 anos por 15 dias. A medida foi tomada após aumento expressivo no número de casos de COVID-19 na cidade.
O prefeito Vérdi Lúcio Melo se reuniu com diretores de Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs) e escolas municipais da cidade para avaliar o cenário da pandemia. Após o encontro, ficou decidido que as aulas presenciais de crianças de 0 a 3 anos serão suspensas por 15 dias a partir da próxima segunda-feira (31/5).
“Considerando o aumento dos casos de síndromes respiratórias em geral, normais com a aproximação do inverno, aliado ao fato de que os casos de transmissão pela COVID-19, especialmente após o Dia das Mães, onde não houve observância efetiva às medidas de distanciamento social recomendadas pelas autoridades sanitárias”, afirma prefeitura.
De acordo com a prefeitura, o aprendizado segue de forma remota. “O desenvolvimento cognitivo, afetivo, psicossocial da criança de zero a três anos envolve questões importantes no processo de ensino, onde os professores criam estratégias para garantia desse aprendizado. Porém, esse abrange na maioria das vezes o contato físico, e nesse momento pandêmico, queremos reduzir quaisquer contatos físicos entre crianças e educadores, privilegiando a segurança para todos, motivo pelo qual optamos por suspender temporariamente o ensino híbrido para essas crianças, dando continuidade ao ensino remoto”, diz secretária da educação, Profa. Gleicione Souza.
Para o prefeito, o momento exige prudência. “Todas as escolas e CEMEIs do Município de Varginha estão preparadas para as aulas no ensino híbrido, pois foram realizadas as adaptações físicas de acordo com os itens necessários para adequações em atendimento ao Protocolo Sanitário específico da Educação, Decreto nº 10.131/2021, porém o momento exige prudência”, afirma.
COVID-19
Varginha segue com 10.398 casos confirmados do novo coronavírus, 228 mortes em decorrência da doença e 92 hospitalizados. Nos últimos 10 dias, a cidade somou 796 registros positivos, 17 óbitos e 24 pacientes internados. O sindicato da categoria afirma que 11 professores e dois alunos estão entre os registros.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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