Moradores de Santa Maria de Itabira, na Região Central de Minas, incendiaram um Renault Sandero na tarde de quarta-feira (26/5), revoltados com o atropelamento de uma mulher e seus dois filhos, que seguiam de bicicleta pela rodovia MGC-120.
O motorista do carro bateu de frente com a bicicleta, arremessando os corpos da mulher e da filha menor no matagal, às margens da rodovia. O outro filho, que estava na garupa, caiu na canaleta do acostamento da pista e morreu na hora.
Testemunhas contaram aos policiais que chegaram logo após o acidente, que o barulho provocado pela colisão chamou a atenção de muitas pessoas, que correram, em vão, na tentativa de salvar o menino de 8 anos, que estava caído na canaleta.
Depois, as pessoas procuraram por outras vítimas do atropelamento e encontraram a mãe das crianças, uma mulher de 25 anos, caída no meio do mato, sem vida. Mais adiante, longe do corpo da mãe, um homem resgatou a criança de 1 ano e 4 meses, com ferimentos graves. Enquanto os corpos eram procurados no mato, o motorista saiu andando do carro, assustado com a tragédia que havia provocado.
Ele foi abordado por algumas pessoas que chegavam ao local do acidente, perguntando se ele era o motorista do carro que havia atropelado a bicicleta com a mãe e as crianças. O homem negou, temendo ser linchado, porque as pessoas estavam exaltadas. Quando a polícia chegou, ele se entregou e assumiu que estava conduzindo o carro que havia atropelado a bicicleta com a família.
Ele foi abordado por algumas pessoas que chegavam ao local do acidente, perguntando se ele era o motorista do carro que havia atropelado a bicicleta com a mãe e as crianças. O homem negou, temendo ser linchado, porque as pessoas estavam exaltadas. Quando a polícia chegou, ele se entregou e assumiu que estava conduzindo o carro que havia atropelado a bicicleta com a família.
As pessoas que ocuparam a pista da MGC-120 tentaram linchar o motorista, mas foram impedidas pelos policiais militares. Revoltadas, as pessoas se vingaram do motorista de outra forma: atearam fogo no carro, destruindo totalmente o veículo.
O motorista do carro fez o teste com o etilômetro, porque as pessoas que o rodeavam insistiam em afirmar para os policiais que ele estaria bêbado. O teste constatou que ele tinha 0,08 miligrama de álcool por litro de ar nos pulmões, quantidade superior ao permitido, que é 0,06.
Segundo o especialista em trânsito, Marcílio Teixeira, o homem não poderia estar dirigindo o veículo, porque a medida apurada no teste indica embriaguez. O homem foi preso. A criança sobrevivente do atropelamento foi levada em estado garvíssimo ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.