Projeto que vigora desde o ano passado, o Monitoramento COVID Esgotos detectou a presença do novo coronavírus no esgoto de quatro de cinco pontos analisados em Belo Horizonte. De acordo com a pesquisa, apareceram cópias do vírus no aeroporto de Confins, na rodoviária e nos shoppings Diamond e Oiapoque.
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Vacinação em BH: quem perdeu data de alguma dose pode procurar postosPBH convoca idosos de 80 a 85 anos para segunda dose de AstraZenecaCOVID: Pela 1ª vez em dois meses, Pouso Alegre fica 24 horas sem mortes coronavirusbhO estudo mostra que foram detectadas 57,3 mil cópias por litro de carga viral nas amostras coletadas.
Foi a maior quantidade desde os 61,3 mil vistos nas amostras do aeroporto de Confins no levantamento de 17 de março.
Desta vez, o aeroporto apresentou carga viral de 1,38 mil por litro, patamar considerado aceitável pelos especialistas.
Já a rodoviária de BH teve apenas 847 cópias da COVID-19 por litro, enquanto o Diamond contou com 739 amostras por litro.
Também analisado na pesquisa, o Lar de Idosos não teve amostra detectada em seu esgoto neste boletim. Porém, foram constatadas amostras de 5.910 e 167 cópias por litro nos estudos divulgados anteriormente, em 28 de abril e 5 de março, respectivamente.
"A atenção deve ser dada à detecção, duas vezes consecutivas, do SARS-CoV-2 no esgoto do Lar de Idosos, nas semanas epidemiológicas 17 (28/4/2021) e 18 (5/5/2021). Esse resultado pode servir de alerta para a investigação de possíveis novos casos de COVID-19 entre os residentes e funcionários do asilo”, diz o relatório.
Estudos
De forma geral, a capital mineira apresenta queda na presença de carga viral do coronavírus nas análises de esgoto. Ainda que a transmissão da doença continue elevada, o último boletim feito pelos pesquisadores apontou que BH chegou a 4,4 trilhões de cópias do vírus por dia, menor patamar em 2021.
Segundo os registros, esse foi o menor valor coletado no esgoto desde 13 de outubro, quando foram registradas 1,6 trilhões de cópias com base na análise feita em duas estações de tratamento (Arrudas e Córrego do Onça), que atendem a pelo menos 70% da população belo-horizontina.
No último monitoramento, em 27 de abril, BH contava com quase 7,5 trilhões de cópias do vírus causador da COVID-19.
As maiores cargas virais foram registradas em 22 de dezembro de 2020 e na semana entre 16 e 30 de março, quando o valor chegou a quase 40 milhões de cópias por dia.
As maiores cargas virais foram registradas em 22 de dezembro de 2020 e na semana entre 16 e 30 de março, quando o valor chegou a quase 40 milhões de cópias por dia.
"Foi observada tendência de diminuição nas concentrações do SARS-CoV-2 no esgoto das bacias do Ribeirão Arrudas e Onça, nas últimas quatro semanas epidemiológicas. A mesma tendência foi observada para três subbacias do Ribeirão Onça monitoradas: Córrego Vilarinho, Córrego Terra Vermelha Córrego Gorduras", aponta os pesquisadores.
O Monitoramento COVID Esgotos é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (INCT ETEs Sustentáveis - UFMG), em parceria com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES).
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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