A Região Sul de Minas confirmou mais de 11 mil casos da COVID-19 em uma semana, um novo recorde. Desde o começo da pandemia, o Sul nunca tinha registrado tal marca neste período de tempo.
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Estoque de Pfizer acaba, e Araxá suspende vacinação de quem tem comorbidadeSindicato denuncia novo surto de COVID-19 em escola de IpatingaImunização em Minas sofre com atrasos na aplicação da segunda dosecoronavirusmgSul de Minas confirma alta de 44,6% de casos de COVID-19 em maioNa onda vermelha, Itaúna bate recorde de casos semanais de COVIDBH tem queda em todos os índices de monitoramento da COVID-19Dia D de vacinação contra gripe acontece amanhã em UberabaOs dados são divulgados todas as sextas-feiras pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em boletim epidemiológico semanal.
De acordo com os dados do perfil geográfico oferecidos no portal, ao todo são 200.800 contaminados e 4.887 mortes pelo novo coronavírus. O estado já tem 1.555.284 casos confirmados e 40.026 óbitos da doença.
A alta no número de pessoas que contraíram a COVID-19 em relação a semana passada é de 9,2%, e 4,9% é o aumento no número de mortos. Os mais atingidos são os jovens e adultos.
Pessoas entre 50 a 59 anos representam 22,7% dos casos confirmados, enquanto a média dos 40 a 49 chega a 20,7% – os jovens de 20 a 29 são 16,7%.
A situação nas cidades segue preocupante. Em Pouso Alegre, foram registrados 727 casos; Lavras, 673; em Passos, mais 555; e em Varginha, 525.
Passos foi a recordista no número de mortos, com 25 vidas perdidas. Campo Belo teve 18, seguida por Três Corações, com 17. Com 676 leitos de UTI disponíveis, 90,81% estão ocupados por pacientes infectados ou com suspeita de COVID-19.
De acordo com a SES, 23 cidades do Sul de Minas apresentaram a variante de Manaus, a P.1. Cerca de 35 pacientes foram infectados com essa nova cepa do vírus. Já a variante P.2, que vem do Rio de Janeiro, foi confirmada em sete cidades e com 18 amostras do vírus sequenciadas. Dez delas foram em Lavras.
Os dados divulgados pela Secretaria de Saúde e podem divergir dos números oferecidos pelas secretarias municipais.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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