Os três indicadores usados pela Prefeitura de Belo Horizonte para monitorar a disseminação do novo coronavírus na capital registraram pequena queda em relação ao último balanço, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde.
O nível de alerta agora está na cor amarela, considerada a fase intermediária pelos especialistas da PBH.
Por sua vez, a ocupação das UTIs regrediu de 79,2% para 77,7%. Apesar disso, a situação continua preocupante, já que a classificação aparece na cor vermelha.
Atualmente há 1.063 leitos de terapia intensiva disponíveis para os pacientes nas redes do Sistema Único de Saúde (SUS) e particular.
Nos hospitais públicos, a ocupação está atualmente em 84,1% (a oferta é de 579 vagas). Nos privados, 70% dos 484 leitos estão preenchidos.
Nos hospitais públicos, a ocupação está atualmente em 84,1% (a oferta é de 579 vagas). Nos privados, 70% dos 484 leitos estão preenchidos.
A ocupação das enfermarias na capital caiu de 64% para 61,3%. A oferta total é de 2.084 leitos. No SUS, 58,7% das 1.260 vagas estão sendo usadas por pacientes. Na rede particular, a porcentagem é maior, 65,3%, com 824 lugares para internações disponíveis.
Nessa quinta-feira (27/5), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) acenou com a possibilidade de liberar novos setores da economia para estender o horário de funcionamento ou reabrir as portas.
A evolução nos números é um indício de que o município pode ter novidades nas próximas semanas.
A evolução nos números é um indício de que o município pode ter novidades nas próximas semanas.
Mortes por COVID-19
Ainda que os indicadores tenham caído, Belo Horizonte registrou número de mortes por COVID-19 acima da média: foram 39 registros em 24 horas.
A cidade chegou aos 5.040 óbitos no total desde o início da pandemia.
São 204.527 casos, sendo que 191.826 pessoas se recuperaram da doença.
A cidade chegou aos 5.040 óbitos no total desde o início da pandemia.
São 204.527 casos, sendo que 191.826 pessoas se recuperaram da doença.
Entre as mortes contabilizadas desde o último balanço, quatro delas estão na faixa etária de 20 a 39 anos e outras 13 de 40 a 59 anos, que ainda não foram contemplados com a vacinação.
Além deles, 22 pessoas que perderam a vida para a COVID-19 são maiores de 60 anos, faixa mais atingida pela doença – foram 4.103 vítimas até o momento.
Com 2.721 mortes, os homens superam as mulheres (2.319).
Além deles, 22 pessoas que perderam a vida para a COVID-19 são maiores de 60 anos, faixa mais atingida pela doença – foram 4.103 vítimas até o momento.
Com 2.721 mortes, os homens superam as mulheres (2.319).
Vacinação
A prefeitura já aplicou 1.362.076 vacinas contra a COVID-19. Pelo menos 814.594 pessoas já receberam a primeira dose, enquanto 375.477 tomaram a dose de reforço.
De acordo com o boletim, 808.212 vacinas da CoronaVac foram distribuídas à população, além de 395.626 da AstraZeneca.
De acordo com o boletim, 808.212 vacinas da CoronaVac foram distribuídas à população, além de 395.626 da AstraZeneca.
Foram aplicados ainda 141.356 imunizantes da Pfizer aos grupos com comorbidades – a segunda dose da vacina alemã não foi distribuída pela PBH.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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