Imaginem uma situação inusitada na qual uma recém-nascida recebe o mesmo nome de sua irmã mais velha sem querer. Esse caso pitoresco ocorreu de fato em Nova Lima, na Grande BH, depois que o escultor Armando Bianchetti, de 39 anos, recebeu a aguardada tarefa de ir ao Cartório de Registros Civis para registrar a chegada da pequena Mia, que nasceu em 17 de maio no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.
Ao receber a certidão de nascimento da caçula, Armando percebeu o erro e logo telefonou para a mulher.
“Estava muito barulho quando ele me ligou do cartório, por volta das 11h. Logo, ele me falou: 'Carol coloquei o nome errado. Agora temos duas Ninas'. Eu não entendi a história direito”, conta Carol, de forma bem-humorada ao Estado de Minas.
A divertida história repercutiu nas redes sociais depois que Carol postou uma gravação do marido explicando o mal-entendido.
“Quando ele chegou em casa, já liguei o celular para relatar o momento em que contou a história. Ele foi para o cartório com a declaração com todos os dados. Mas, na hora de escrever o formulário, trocou os nomes. Estava com Nina na cabeça”, relata a escritora.
“Em vez de colocar Mia Christo Bianchetti, coloquei Nina Christo Biachetti. Eles imprimiram e a moça pediu para eu conferir o nome que estava Nina. Eu falei: 'Nina? Não! Eu escrevi Nina?'. Ela respondeu que sim”, conta Armando, que também cometeu outro equívoco: ele escreveu que a bebê havia nascido em 2022.
Segundo Carol, ela deixou para o marido a tarefa de registrar a filha mais nova porque estava muito cansada, após dias sem dormir direto.
“Ela nasceu dia 17 e o prazo era de 15 dias para que pudesse ser registrada. A minha filha mais velha ficou doente e a recém-nascida não deixa a gente dormir também. Enfim, fiquei vários dias sem dormir. Pedi a ele para ir ao cartório, pois o prazo iria acabar. Precisava inscrevê-la no plano de saúde rapidamente”, conta.
Apesar do mal-entendido, o próprio cartório acessou o sistema posteriormente para corrigir o nome e o CPF. Nina voltou a ser Mia, para tranquilidade e alegria dos pais.
“Fui eu quem escolhi o nome Mia. Sempre gostei desse nome. Ele é muito comum fora do Brasil, mas aqui não é tanto. Meu marido é descendente de italianos, e procurei um nome comum lá”, diz a mãe de Mia e Nina.