O ritmo de distribuição de doses da CoronaVac e do imunizante da AstraZeneca diminuiu no Brasil por causa da falta do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), usado na fabricação da substância. No último dia 20, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se viu obrigada a suspender a produção da AstraZeneca, que só foi retomada na última terça-feira. O carregamento de insumos que era aguardado chegou no Brasil no dia 22.
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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) destacou que orienta os municípios para que seja realizada a busca ativa de pessoas que necessitam tomar a segunda dose da vacina. “A orientação é para que os agentes comunitários (AC) façam a busca ativa dessas pessoas, já que têm contato direto com o usuário e é uma ação importante em todas as campanhas de vacinação e, especialmente, neste momento”, afirmou.
A pasta também informou que envia aos municípios formulário para preenchimento referente ao quantitativo de doses necessárias para completar o esquema vacinal. Após levantamento de dados, o governo estadual envia ofício ao Programa Nacional de Imunização (PNI), solicitando que o Ministério da Saúde recomponha o estoque de imunizantes relativos à segunda dose para os municípios afetados.
“Para que toda a população possa ter seu esquema vacinal completo, no início de maio a SES-MG entrou em contato com as regionais de Saúde para o levantamento de estimativa do quantitativo de doses 2 faltantes junto a todos os municípios do estado. A secretaria identificou, por meio de declaração dos territórios, 371 mil doses faltantes, referentes à aplicação da 2ª dose. De 5/5 até 25/5, já foram enviadas aos municípios mais de 417 mil doses da CoronaVac, o que seria suficiente para complementação do esquema vacinal”, observou. Ainda de acordo com a SES-MG, a eficácia das vacinas se dá após a administração das duas doses e que, mesmo em atraso, a recomendação é para que o esquema vacinal seja completado com a aplicação dupla. (MA)