Belo Horizonte segue aplicando a segunda dose da AstraZeneca nos idosos de 85 a 80 anos nesta segunda-feira (31/5). Pessoas de grupos já contemplados e que, por alguma razão, ainda não compareceram aos locais de vacinação contra a COVID-19 para receber o imunizante também continuam sendo contemplados nesta semana.
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Justiça veta reabertura de supermercados no interior de MinasPancadas de chuvas atingem regiões mais secas de Minas nesta segunda (31/5)Homem rouba táxi, bate veículo durante fuga, mas ainda consegue escaparcoronavirusbhFalta de vacinas impede PBH prever data para imunização abaixo de 59 anosJucemg muda de endereço em BH para reduzir custos de aluguel e manutençãoO horário de funcionamento dos pontos de imunização é das 7h30 às 16h30 para pontos fixos e das 8h às 16h30 para pontos de drive-thru. A prefeitura alertou os idosos acerca dos locais de vacinação, já que, por questões de logística, os pontos são alterados frequentemente. Todos endereços podem ser conferidos no site.
Além disso, no momento da imunização, o idoso precisa levar o cartão que comprove a primeira dose, documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
Já para quem perdeu o prazo de alguma aplicação, é preciso consultar, no portal da administração municipal, qual grupo pertence para verificar os locais e horários da vacinação. Por exemplo, um trabalhador da saúde de qualquer idade que perdeu a segunda dose deve buscar os postos específicos para os profissionais da área.
A Secretaria Municipal de Saúde informou em nota ao Estado de Minas que, até o momento, ainda não há previsão da ampliação da campanha para novos grupos na capital mineira. "Tão logo a Prefeitura amplie a vacinação contra a COVID-19 para novos grupos, as informações serão amplamente divulgadas e disponibilizadas no portal", disse a pasta.
Ainda que o país como um todo caminhe a passos lentos na imunização contra o coronavírus, Belo Horizonte chegou, nesta sexta-feira (28/5), à importante marca de 814.594 pessoas vacinadas com a primeira dose. A quantidade corresponde a 40% dos belo-horizontinos com direito a receber a vacina nos postos de saúde.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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