A Polícia Civil em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, abriu inquérito para investigar a morte – com suspeita de intoxicação – de um policial militar da reserva após consumir cerveja. Diligências estão sendo realizadas e testemunhas serão ouvidas nesta semana.
De acordo com informações da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o homem de 61 anos foi internado no Hospital Albert Sabin, em 13 de maio, após passar mal. A vítima havia ingerido cerveja e faleceu na última quinta-feira (27) com sintomas de envenenamento.
Os exames de biópsia renal apontaram a presença de uma substância tóxica.
Os exames de biópsia renal apontaram a presença de uma substância tóxica.
O caso foi encaminhado à 6ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora. Conforme a delegada responsável pelo caso, Mariana Veiga, um inquérito policial foi aberto.
O objetivo é apurar se o fato tem relação com envenenamento por dimetil glicol e se realmente a substância estava na lata de cerveja.
A Polícia Civil também aguarda o laudo de necropsia para determinar a causa da morte.
O objetivo é apurar se o fato tem relação com envenenamento por dimetil glicol e se realmente a substância estava na lata de cerveja.
A Polícia Civil também aguarda o laudo de necropsia para determinar a causa da morte.
Dessa forma, o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz Fora recolheu amostras da cerveja.
Esse material foi enviado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para ser analisado.
Esse material foi enviado para a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para ser analisado.
Nesta semana, a delegada vai ouvir os familiares da vítima, testemunhas, e ainda aguarda o resultado da análise das amostras de cerveja para prosseguir com a investigação.
O fato lembra o caso da cervejaria Backer, em Belo Horizonte, em janeiro de 2020, quando pelo menos 10 pessoas morreram e outras 16 foram hospitalizadas com síndrome nefroneural, provocada pela substância tóxica encontrada em diversos rótulos da Backer.
Sobreviventes carregam as sequelas da intoxicação até hoje.
Sobreviventes carregam as sequelas da intoxicação até hoje.