Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Uberlândia recorre à Justiça para poder decidir sobre aulas presenciais

A Prefeitura de Uberlândia pediu à Justiça a devolução do direito de deliberar sobre o retorno das aulas presenciais. O município do Triângulo Mineiro está desde fevereiro impedido de retornar as atividades em sala de aula por decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).




Em nota, o Executivo local informou que no recurso feito ao TJ foi solicitada reconsideração sobre a decisão do início do ano, uma vez que as circunstâncias que levaram o desembargador Alexandre Santiago a definir  à época não são mais as mesmas.

“O novo pedido leva em consideração o recuo nos números de infecção pelo coronavírus na cidade”, diz o município.

O pedido de reconsideração esclarece ainda que o possível retorno às aulas na cidade dependeria de novas análises e deliberações do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19.

“Não significa que, uma vez acolhido o presente Pedido de Reconsideração, automaticamente na manhã seguinte as aulas presenciais serão retomadas (…) E, repita-se, eventual flexibilização, com autorização do retorno das aulas presenciais, também não impede que se retroceda caso isso se mostre necessário”, diz o recurso.




Nesse momento, a cidade tem 80% dos leitos de UTI destinados a pacientes com COVID-19 ocupados e 90% do total da rede municipal em uso. Até agora, são 2.364 mortes pela doença e 94.674 casos já confirmados.

Quando as aulas presenciais em Uberlândia foram impedidas pela Justiça, a localidade entrava no pior momento da pandemia, o que levou o município ao fechamento mais longo das atividades e tendo por mais de 50 dias a ocupação completa dos leitos de UTI locais.

O pedido de suspensão foi feito pela Defensoria Pública de Minas Gerais e havia sido indeferido em primeira instância pela 3ª Vara de Fazenda Pública e Autarquias em Uberlândia, sendo revisto por decisão do desembargador Santiago.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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