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Maio termina como o segundo mês com mais mortes pela COVID-19 em Belo Horizonte desde o início da pandemia. Com o boletim epidemiológico e assistencial publicado nesta segunda (31/5) pela prefeitura, a capital mineira computa 771 vidas perdidas neste mês. São 5.100 no total.
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Em termos de casos, o quinto mês de 2021 ocupa a terceira posição na série histórica: 27.358, o que fica atrás de abril (34.494) e março (32.477).
Porém, o total de diagnósticos não reflete a realidade de maio. Nos dois últimos boletins, o total de pessoas com COVID-19 na capital pouco se alterou.
A prefeitura informou que há problemas técnicos na base de dados do Sistema Único de Saúde (DataSUS), o que impossibilita a contabilização real.
No balanço desta segunda, por exemplo, o total de casos aumentou apenas em 127. Para efeito de comparação, a média de diagnósticos por boletim em BH gira em torno de 1,3 mil em maio.
Também neste último levantamento, a prefeitura registrou 21 mortes pela doença. O Executivo municipal não registrou instabilidade na base de dados que mede o aumento de óbitos pela COVID-19.
Das 5,1 mil mortes pela doença na capital mineira, 4.117 são de idosos (acima de 60 anos). Também perderam a vida 832 adultos entre 40 e 59; 146 entre 20 e 39; um adolescente entre 15 e 19; um pré-adolescente entre 10 e 14; e três crianças entre 1 e 4.
Quanto ao sexo, BH perdeu 2.750 homens e 2.350 mulheres para o coronavírus. Dessas pessoas, 90,8% tinham algum fator de risco (obesidade, diabetes, pneumopatia, cardiopatia, idosos, etc.). No total, 232 não apresentavam comorbidades.
Indicadores
A ocupação dos leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19 voltou à casa dos 80% nesta segunda. Isso não acontecia desde 27 de abril. O indicador está em 80,9%, a maior taxa desde 26 de abril.
Portanto, a estatística permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. Isso acontece desde 26 de fevereiro: 65 balanços em sequência.
Outro indicador que apresentou alta foi o percentual de uso dos leitos de enfermaria: de 61,3% para 63,5%. Assim, o dado permanece na zona de alerta (abaixo de 70%, mas acima de 50%).
Esse é o estágio das enfermarias desde 12 de abril. São 35 atualizações na mesma faixa de risco.
O terceiro termômetro da pandemia em BH sofreu queda nesta segunda. O número médio de transmissão do novo coronavírus por infectado despencou de 1,07 para 1,01.
Mesmo assim, continua no estágio intermediário: abaixo de 1,2, mas acima de 1. No cenário atual, 101 pessoas se infectam com o micro-organismo a cada 100 doentes em média.
Vacinação
Belo Horizonte vacinou 830.449 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta segunda. Outras 385.055 já receberam a segunda.
Portanto, a capital mineira vacinou 40,7% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 18,9% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.
Segundo números da prefeitura, 22.249 profissionais da educação já tomaram a primeira dose do imunizante.
Além deles, 175.586 trabalhadores da saúde, 16.628 servidores da segurança pública, 456.487 idosos acima de 60 anos e 151.956 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.
Outros grupos não informados pelo Executivo municipal receberam 7.903 injeções de primeira dose.
A cidade recebeu 1.558.235 imunizantes para se proteger da COVID-19 até esta segunda: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 586.926 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).
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- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
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Em casos graves, as vítimas apresentam
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- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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