“A investigação detectou que, durante 2016 e 2017, empregado da Caixa Econômica Federal que ocupou cargo de gerência em agências da região Sul de Minas Gerais teria, com o auxílio de pessoas estranhas aos quadros do banco público, criado 23 falsos empréstimos em nome de correntistas, à revelia destes”, informa a PF.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, em alguns casos, os empréstimos fraudulentos se destinavam à compra de veículos, que foram registrados em nome de terceiros.
O principal investigado na operação teria desviado cerca de R$ 100 mil do banco estatal. Segundo a investigação, tudo feito por meio da elaboração de documentos com dados falsos e inserção de informações em sistemas privativos da Caixa.
A Polícia Federal representou por dois mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária Federal em Pouso Alegre/MG e cumpridos nas cidades mineiras de Pouso Alegre e Ouro Fino.
Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de peculato na modalidade desvio, inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa, com penas que, somadas, podem chegar a 27 anos de reclusão.
A operação está em andamento e uma coletiva será dada em Varginha, na sede regional da Polícia Federal, ainda no final da manhã desta terça (1/6).