No primeiro dia do mês de junho e no início da semana em que voltou o toque de recolher em Araxá, no Triângulo Mineiro, a cidade bateu recorde de novos casos de COVId-19 em apenas um dia. Segundo o boletim epidemiológico desta terça-feira (1/6), foram registrados nas últimas 24 horas 229 novos casos positivos da doença no município.
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Já ocupação dos leitos de enfermaria/COVID do hospital está em 77%. Dos 26 leitos disponíveis, 20 estão ocupados. Entre os pacientes, 18 são de Araxá e dois de Ibiá.
Desde o início da pandemia, foram registrados 11.321 casos positivos da COVID-19 em Araxá, sendo que destes, 174 pessoas morreram e 9.795 se recuperaram.
Toque de recolher entre 21h e 5h
Diante do aumento de novos casos diários da COVID-19 durante o último mês e uma taxa de ocupação de leitos de UTI/COVID que há cerca de três meses está sempre entre o limite ou perto disto, a Prefeitura Municipal de Araxá publicou no último sábado (29/5) um novo decreto de enfrentamento que entrou em vigor nesta segunda-feira (31/5) e valerá por 10 dias (até 9 de junho), com possibilidade de prorrogação por igual período.
Segundo as novas medidas, a cidade ficará sob toque de recolher a partir das 21h até às 5h, sendo que os estabelecimentos comerciais podem ficar abertos até às 20h.
Além disso, o novo decreto suspendeu a volta às aulas presenciais (previstas para rede privada na próxima terça-feira, 1º/6, e rede pública em 1° de julho), proibiu reuniões com mais de nove pessoas e o consumo de bebidas alcoólicas em qualquer estabelecimento, sob pena de multa.
As outras novas medidas restritivas em Araxá, que começaram no último sábado, são o fechamento do Parque do Cristo e a instalação de uma barreira sanitária em estrada que dá acesso ao Barreiro, que conta com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
“Essa será a nossa última tentativa de conscientizar as pessoas. Sou contra o fechamento do comércio, mas se o número de casos não reduzir teremos lockdown total em Araxá”, ressaltou o prefeito Robson Magela.
O funcionamento do comércio não essencial de Araxá segue normalmente, assim como cultos religiosos com até no máximo 30 pessoas.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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