Drama para os motoristas de ônibus das linhas municipais de Belo Horizonte, a ausência dos cobradores no transporte coletivo, que em 2021 já é uma realidade em quase todos os veículos, sustenta o valor da tarifa em R$ 4,50.
A argumentação é do presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Diogo Prosdocimi, durante depoimento nesta quarta-feira (2) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans na Câmara Municipal de BH.
A argumentação é do presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Diogo Prosdocimi, durante depoimento nesta quarta-feira (2) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans na Câmara Municipal de BH.
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“Isso é um ponto sim, não estou hora nenhuma discordando do valor que o assistente de bordo tem. Mas acho que isso é uma decisão da cidade, que tipo de serviço que a cidade quer. Se a cidade quiser pagar por isso, é isso que é meu ponto”, completou o presidente da BHTrans, que afirmou que a empresa presta o serviço que a cidade pede. A vereadora retrucou e afirmou que isso não acontece.
A tarifa de R$ 4,50 sofreria um aumento em janeiro de 2020, já em meio à celeuma entre as funções dos cobradores e consequente acúmulo de funções dos motoristas. A Prefeitura de Belo Horizonte conseguiu na Justiça derrubar uma decisão liminar que aumentaria o preço da passagem do transporte coletivo municipal.
‘Serviço não é bem prestado’, diz presidente da BHTrans
Presidente da BHTrans desde janeiro deste ano, com a nova gestão do prefeito Alexandre Kalil (PSD), reeleito nas eleições municipais de 2020, Prosdocimi admitiu à CPI que o serviço oferecido pela empresa mista, no geral, não é bom.
“Uma resposta entre sim ou não eu diria que não, em termos da percepção da sociedade em geral. Frente a essas pesquisas de opinião, acho que seria salutar colocar que o serviço não é bem prestado”, afirmou, após questionamento do vereador Gabriel (sem partido), presidente da CPI na Câmara de BH.
“Uma resposta entre sim ou não eu diria que não, em termos da percepção da sociedade em geral. Frente a essas pesquisas de opinião, acho que seria salutar colocar que o serviço não é bem prestado”, afirmou, após questionamento do vereador Gabriel (sem partido), presidente da CPI na Câmara de BH.
Circulação de ônibus durante a pandemia
Durante a oitiva desta quarta-feira na Câmara de BH, o presidente da BHTrans também falou sobre outros temas por cerca de três horas. Um diz respeito à circulação dos ônibus durante o período de pandemia da COVID-19. O questionamento partiu do vereador Rubão (PP).
“A frota serve para o número de viagens. O número de viagens caiu, a demanda caiu, mas proporcionalmente muito menor do que o necessário. As empresas utilizam a frota para fazer esse quantitativo de viagens. Mesmo com essa redução da frota, a frota não foi um gargalo para execução da quantidade de viagens estabelecido para o atendimento das questões sanitárias. Certamente será necessária sua recomposição quando da volta à normalidade, mas hoje o sistema de transporte coletivo está trabalhando em 50% da capacidade da demanda pré-pandemia. A frota, o número de viagens, reduziu menos que isso”, afirmou o presidente.