A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 atingiu seu patamar mais alto desde 20 de abril em Belo Horizonte. Conforme boletim epidemiológico da prefeitura divulgado nesta quarta (2/6), o índice geral é de 82,7%. Na rede SUS, o percentual de uso é de 89,5% – o maior desde 26 de abril.
Leia Mais
COVID-19: jornalista Fernando Lana morre aos 72 anos em BH 'Não é hora de aglomerar, visitas ou festas', diz secretário de Saúde de MGEnquanto SP promete vacinar adultos até outubro, Minas não tem previsãocoronavirusbhCOVID-19: com 290 mortes em 24 horas, Minas ultrapassa 41 mil óbitos
Em comparação ao balanço anterior, houve queda: de 0,99 para 0,97. Essa foi a quarta diminuição consecutiva na taxa.
Isso quer dizer que, no patamar atual, cada 100 infectados pelo vírus na cidade transmitem a doença, em média, para 97 pessoas.
A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria para COVID-19 também caiu em BH: de 64% para 63,9%. Assim, a estatística continua na área de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.
Esse é o estágio das camas de enfermaria desde 12 de abril – 37 boletins em sequência.
E há chance de piora nos indicadores nas próximas semanas por causa do feriado prolongado de Corpus Christi. Nesta quarta, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, alertou a população para evitar aglomerações durante o período.
“Somente hoje foram confirmados mais de 15 mil novos casos da doença no estado. É um número muito elevado, daqui a pouco esses 15 mil casos, parte deles, estarão batendo na porta dos hospitais. Destaco que estamos na véspera de um feriado longo, então temos que frisar que o momento é muito delicado", disse.
Casos e mortes
BH chegou, nesta quarta, a 5.152 mortes por COVID-19. São 26 registros a mais que no balanço dessa terça (1º/6).
Em relação ao número de casos, o balanço da prefeitura computa 210.508: 7.960 em acompanhamento e 197.396 recuperados, além dos mortos.
Vacinação
Belo Horizonte vacinou 856.573 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta quarta. Outras 394.259 já receberam a segunda.
Portanto, a capital mineira vacinou 42% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 19,3% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.
Segundo números da prefeitura, 31.339 profissionais da educação já tomaram a primeira dose do imunizante.
Além deles, 179.405 trabalhadores da saúde, 16.672 servidores da segurança pública, 461.136 idosos acima de 60 anos e 160.087 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.
Outros grupos não informados pelo Executivo municipal receberam 7.934 injeções de primeira dose.
A cidade recebeu 1.558.235 imunizantes para se proteger da COVID-19 até este boletim: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 586.926 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
- CoronaVac/Butantan
- Janssen
- Pfizer
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas