Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: ocupação dos leitos de UTI no SUS-BH se aproxima dos 90%

 

 

A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 atingiu seu patamar mais alto desde 20 de abril em Belo Horizonte. Conforme boletim epidemiológico da prefeitura divulgado nesta quarta (2/6), o índice geral é de 82,7%. Na rede SUS, o percentual de uso é de 89,5% – o maior desde 26 de abril.





 

 

 

O aumento da ocupação nas UTIs para COVID-19 na capital mineira ocorre ao mesmo tempo em que a transmissão do novo coronavírus está em queda. Nesta quarta, o índice é de 0,97, dentro da zona controlada do indicador.

 

 

 

Em comparação ao balanço anterior, houve queda: de 0,99 para 0,97. Essa foi a quarta diminuição consecutiva na taxa.

 

Isso quer dizer que, no patamar atual, cada 100 infectados pelo vírus na cidade transmitem a doença, em média, para 97 pessoas.

 

 

 

A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria para COVID-19 também caiu em BH: de 64% para 63,9%. Assim, a estatística continua na área de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.





 

Esse é o estágio das camas de enfermaria desde 12 de abril – 37 boletins em sequência.

 

E há chance de piora nos indicadores nas próximas semanas por causa do feriado prolongado de Corpus Christi. Nesta quarta, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, alertou a população para evitar aglomerações durante o período.

 

“Somente hoje foram confirmados mais de 15 mil novos casos da doença no estado. É um número muito elevado, daqui a pouco esses 15 mil casos, parte deles, estarão batendo na porta dos hospitais. Destaco que estamos na véspera de um feriado longo, então temos que frisar que o momento é muito delicado", disse.

 

Casos e mortes

 

BH chegou, nesta quarta, a 5.152 mortes por COVID-19. São 26 registros a mais que no balanço dessa terça (1º/6).

 

Em relação ao número de casos, o balanço da prefeitura computa 210.508: 7.960 em acompanhamento e 197.396 recuperados, além dos mortos.





 

Vacinação

 

Belo Horizonte vacinou 856.573 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta quarta. Outras 394.259 já receberam a segunda.

 

Portanto, a capital mineira vacinou 42% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 19,3% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.

 

Segundo números da prefeitura, 31.339 profissionais da educação já tomaram a primeira dose do imunizante.

 

Além deles, 179.405 trabalhadores da saúde, 16.672 servidores da segurança pública, 461.136 idosos acima de 60 anos e 160.087 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.

 

Outros grupos não informados pelo Executivo municipal receberam 7.934 injeções de primeira dose.

 

A cidade recebeu 1.558.235 imunizantes para se proteger da COVID-19 até este boletim: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 586.926 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).





 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

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Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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